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Denúncia de sindicato provoca devassa do MTE em documentos de obra da empreiteira Andrade & Gutierrez - Confira fotos
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Foto: Divulgação
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Os dois fiscais, Ruppert e Juscelino José Durgo, permaneceram na empresa por mais de três horas e foram acompanhados de perto pelos membros da Comissão de Fiscalização do Sindicato, e ficaram impressionados com os absurdos praticados pela empreiteira que consta no hall das mais conceituadas do país.
Entre as irregularidades denunciadas pelos trabalhadores, a mais grave foi o fato de que foram encontrados documentos que provam que a empresa está forjando os contratos de experiência de trabalho, fazendo com que trabalhadores que exerceram seis meses de trabalho sejam demitidos como se tivessem trabalhado apenas durante os três meses de experiência, e pior ainda, os contratos eram assinados apenas no ato da demissão, quando pela lei trabalhista os mesmo devem ser homologados no ato da contratação.
Ao todos foram recolhidos e copiados dos arquivos da empresa 96 rescisões de trabalho irregulares aplicadas nos últimos dias, dentre estas, várias irregulares e algumas ainda não pagas.
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Além destes abusos, os fiscais Edgar Ruppert e Juscelino José Durgo, se impressionaram com os relatos dos trabalhadores que haviam acabado de ser demitidos, onde contam que a refeição que é servida nos canteiros de obras é de péssima qualidade, fria e crua; enquanto a refeição que é servida no refeitório dos executivos e funcionários baseados próximos aos escritórios é bem mais caprichada.
Não bastasse a falta de qualidade da comida servida na alimentação de campo, os trabalhadores denunciaram maus tratos nas condições de trabalho, pois onde trabalham não existe um abrigo se quer para realizar as péssimas refeições, não restando nenhuma outra alternativa a não ser engolir a comida a seco em baixo de um sol escaldante.
Foram denunciadas pelos trabalhadores aos fiscais do trabalho também que, as instalações sanitárias não servem nem para uso animal, e que os banheiros químicos sanitários colocados nos canteiros não recebem qualquer manutenção, ficando sem tratamento por vários dias, fazendo com que os trabalhadores inalem o mau cheiro sem direito sequer a reclamar.
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A equipe da Comissão de Fiscalização do Sindicato também conversou com os trabalhadores e se colocou a disposição para todo e qualquer necessidade ou problemas que venham a enfrentar, bastando apenas entrar em contato com o próprio Sindicato através dos telefones: 3229 - 1229 / 8415 - 0119 / 8415 - 0116 e 8407 - 0126, que após apresentada a denúncia a Comissão de Fiscalização comparecerá em loco em defesa da categoria.
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