Pacientes reclamam de falta de atendimento nos postos municipais de saúde na capital

Pacientes reclamam de falta de atendimento nos postos municipais de saúde na capital

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Foto: Divulgação

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Mães que se encontram com crianças internadas no Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD) reclamaram na manhã deste domingo (2) da falta de atendimento nos postos municipais de Saúde existentes nos bairros da periferia da Capital. Cleusa Adriana Reis Fonseca, moradora do Bairro Ulisses Guimarães, disse que ao acompanhar a alta médica de sua filha, Ana Paula Reis Fonseca, de onze meses, internada no HICD na noite de sábado, com pneumonia, de que não adiantaria levar a receita prescrita pelo hospital, uma vez que os postos de saúde municipais não estão atendendo as receitas, como aconteceu, segundo ela, com sua irmã, após ter levado a receita do filho que havia tido alta de Rotavírus, ao Posto José Adelino, no Bairro Ulisses Guimarães.
 
Segundo ela, já que aconteceu com sua irmã na semana passada, ela achou que não adiantaria, também, levar a receita de sua filha para ser recusada, por isso foi reclamar na direção do HICD. O que informaram era que faltava um carimbo do SUS. “Com isso, teria de voltar ao hospital, fazer nova consulta, para depois retomar o tratamento da criança”, disse Cleusa, solicitando a necessidade de haver confirmação no atendimento à receita prescrita.
 
A diretora do Hospital Infantil Cosme e Damião, Marilena Penatti, por sua vez, disse que o hospital tem recebido um número elevado de crianças da Capital e do entorno da cidade para atendimento ambulatorial, quando deveriam inicialmente começar o procedimento nos postos de saúde. “A maioria delas reclama que vão aos postos de saúde localizados nos bairros e, muitas vezes, não conseguem atendimento”, diz.
 
Penatti esclareceu que todo e qualquer procedimento a partir do momento em que o paciente é internado no HICD, é de responsabilidade do hospital, porém, as receitas que são prescritas quando o paciente já está em alta, tanto podem ser aviadas em farmácias, quanto os pacientes procurarem os serviços de atendimento tanto do Estado, quanto do município, revelou a médica. “Enquanto está internado, o paciente conta com o atendimento médico e a prescrição necessária”, disse Penatti, informando que muitos procuram o hospital informando que não têm tido respaldo no atendimento com receitas e exames nas unidades de saúde municipais.
 

Geralda Áurea da Silva Nelson, mãe do bebê Bruno Caio da Silva Nelson Batista, de um mês, que esperava atendimento ambulatorial no HICD, disse que procurou um pediatra no sábado à noite no Posto do Bairro Agenor de Carvalho. Disse que informaram a ela que deveria ir ao posto de madrugada para conseguir uma ficha. Como ela, Vanessa Neves do Nascimento disse que há cerca de duas semanas, seu bebê de seis meses que estava com febre, foi mandado de volta para casa para fazer inalação. “Por isso a gente prefere vir para o Cosme Damião, porque aqui já sai com o exame pronto”, disse Vanessa. 

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