Irmã de traficante presa no presídio federal em Porto Velho chama atenção de entidades dos direitos humanos e do DEPEN

Irmã de traficante presa no presídio federal em Porto Velho chama atenção de entidades dos direitos humanos e do DEPEN

Irmã de traficante presa no presídio federal em Porto Velho chama atenção de entidades dos direitos humanos e do DEPEN

Foto: Divulgação

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A comerciante Maria Lili Azogue Dorado, do município de Guajará Mirim, irmã do traficante Maximiliano Munhoz, é a primeira mulher no Brasil a ser mantida presa num presídio federal - destinado originalmente para homens. 
Ao disponibilizar a vaga no presídio federal, o diretor do Sistema Penitenciário Federal (DEPEN), Wilson Salles Damázio, fez uma advertência ao juiz Élcio Arruda sobre a questão dos direitos humanos.

 “Em razão das peculiaridades da Unidade Prisional Federal”, explica Damázio em um ofício encaminhado ao juiz, “especialmente por estar direcionada à custódia de presos do sexo masculino, rogamos à vossa excelência que a permanência da presa naquela penitenciária federal se dê pelo menor decurso de tempo possível, até que se encontre estabelecimento penal mais adequado ao seu perfil”.

No mesmo ofício, o diretor do DEPEN adverte o magistrado que sua solicitação quanto ao tempo de permanência de Maria Lili no presídio federal tem a finalidade de evitar futuras denúncias pelas entidades de defesa dos direitos humanos, bem como do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP).

Maria Lili é mantida presa no primeiro presídio federal de segurança máxima construído na Região Norte, no município de Porto Velho, distante cerca de 40 Km da zona urbana, na BR-364, sentido Rio Branco (AC). Na verdade, ela inaugurou o presídio no final de junho deste ano, pois foi a primeira pessoa a ser internada no estabelecimento prisional.

Este caso é inédito no Brasil, pois Maria Lili é a única mulher transferida para um presídio federal.

Há dez dias, foram transferidos 39 detentos de alta periculosidade do presídio Urso Branco para o presídio federal. Maria Lili é a única mulher entre esses presos. A exemplo dos demais detentos, ela ocupa uma cela individual, mas se recusa a tomar banho de sol sob a alegação de que, embora as celas sejam individuais, os demais detentos podem vê-la.

As celas são monitoradas 24 horas por câmeras de vídeo.

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