O presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinderon), Ângelo Florindo, o resultado da audiência de conciliação na Justiça Trabalho entre o Sinderon e outros sindicatos da Saúde, ocorrido na tarde de terça-feira (07.07) não teve o resultado esperado. Segundo ele, a falta de interesse da administração em manter com o canal de mediação aberto com a categoria foi preponderante para que as negociações voltassem a estaca zero.
“Esperávamos uma proposta mais motivada por parte Executivo, no entanto, não ocorreu. Fomos informados durante a audiência da proposta do estado que se manifestou com um aumento de 2% para todos da saúde e aprovação da minuta de revisão somente em março de 2010. Quem nos garante que o Governo vai aprovar a minuta do PCCR há um mês do início do período eleitoral?”, questionou Ângelo Florindo.
Na opinião do Diretor de Assuntos Jurídicos do Sinderon, Mauro Egídio, aumento é baseado na Constituição Federal que atribui aos municípios e estados competência para reajustar o salário dos servidores públicos. “A administração publica não trouxe nada de novo. É difícil negociar com sonhos”, disse ele. Ele acrescentou que o sindicato irá se reunir com a categoria para informar sobre detalhes da reunião e deliberar sobre possíveis mobilizações.
“A população precisa sair em busca de um atendimento digno, nossa reivindicação não é somente salário, mas condições dignas de atendimento ao usuário, “qualidade e dignidade”. O povo tem que parar de aceitar a precariedade na saúde”, finalizou Ângelo Florindo, alertando a população para requerer seus direitos a uma saúde digna.