Painel político (A ajuda de custo de Valdir Raup) – Alan Alex

Da Redação

26 de Maio de 2009 às 17:38

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Painel político (A ajuda de custo de Valdir Raup) – Alan Alex

Foto: Divulgação

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“Ajudinha de custo”

Valdir Raupp, quem diria. O senador rondoniense recebe do Senado a quantia de R$ 3.800 todos os meses a título de “auxílio moradia”. Acontece que a esposa de Raupp, deputada Marinha Raupp recebe pela Câmara, um auxílio no valor de R$ 3 mil. O interessante é que eles moram em residência própria em Brasília, portanto não deveria receber esse auxílio. E não porque seja imoral. Porque além disso também é ilegal. A Lei 8.112/90, que regulamentava essa mamata para os parlamentares, determina que o pagamento seja feito mediante "ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelos servidores com aluguel ou com meio de hospedagem". Os senadores, porém, nunca tiveram de comprovar os gastos. A lei também veda que donos de imóvel na cidade onde vivem ganhem o benefício e proíbe o pagamento se o cônjuge tiver auxílio-moradia, o que é o caso do senador e sua esposa. Outro fator importante éque em 2002 o próprio Senado proibiu o pagamento desse auxílio. Portanto, Raupp e Marinha deverão ser obrigados a devolver os recursos.

Na encolha

A atual direção do Senado foi alertada do problema há três semanas pelo terceiro-secretário, Mão Santa (PMDB-PI). Desde fevereiro, por decisão do presidente, José Sarney (PMDB-AP), o terceiro-secretário é o responsável pelos apartamentos. Até então, isso cabia ao primeiro-secretário. Descoberta a irregularidade, Sarney determinou que, em silêncio, fosse encontrada uma solução para validar os pagamentos feitos desde 2002 -antes que o Ministério Público peça a devolução do dinheiro. A atual direção da Casa considera o veto um "erro crasso" e avalia que quem redigiu o ato de 2002 anulou o benefício sem perceber do que se tratava. As informações são do jornal Folha de São Paulo (conteúdo aberto apenas para assinantes).

Oi, tô nem aí

A empresa OI está sendo acusada pelo site O Combatente de estar trazendo para Rondônia, de forma irregular, cartões telefônicos para orelhões e recarga de celular. Ainda de acordo com o noticioso eletrônico, a empresa teria demitido dezenas de funcionários da Brasil Telecom e colocado em seus lugares pessoas contratadas em outros estados. A OI também estaria vendendo cartões a preços superiores aos que estavam sendo praticados anteriormente e devido a entrada irregular desses cartões, os mesmos estariam em falta no Estado.

Sueli “comunista”

A ex-prefeita de Cacoal, Sueli Aragão, uma das matriarcas do MDB no Estado deixou o partido e mudou-se de mala e cuia para o PC do B porque não concorda com a possível indicação de Confúcio Moura para a disputa ao Governo do Estado. Moura, prefeito de Ariquemes, deverá ser a escolha do PMDB, já que, entre os nomes do partido ele é o que tem a menor rejeição.

Coletiva

Na próxima sexta-feira, às 9h30min acontece no Shopping Leste, na rua José Amador dos Reis uma entrevista coletiva com empresários da zona leste, representantes da Caixa Econômica Federal e Sebrae. Na pauta, a construção do novo prédio da Caixa na região. É a relização de uma antiga reivindicação dos empresários e população daquela área.

Puxa-saco

Que o sujeito queira garantir seu emprego ainda vai, mas daí a partir para uma agressão física em função de comentários feitos por quem discorda do chefe é demais. Foi isso que aconteceu com o funcionário do Departamento Estadual de Trânsito, em São Francisco do Guaporé, Luiz Albuquerque. No afã de defender o governador Ivo Cassol, o secretário regional do Vale do Guaporé, Maurício Pio, agrediu a socos e pontapés o funcionário do Detran, dentro de um hospital, na frente da filha do mesmo, de apenas 4 anos de idade. Antes de ser agredido, Albuquerque já havia sido ameaçado pelo filho de Pio, identificado como Sílvio. O caso foi registrado na delegacia da cidade. O tal secretário parece que ainda não sabe que Ivo Cassol é o criador do bordão “cada qual responde por seu CPF”.

Transtorno

A prefeitura parece que não aprende mesmo. Ao realizar uma obra no bairro Caladinho, deixou a situação pior do que estava. Com as chuvas que vem caindo nos últimos dias, algumas ruas viraram verdadeiros rios, com direito a corredeiras. A população está revoltada e reclama com razão. Isso lembra a frase muito dita por Roberto Sobrinho durante a campanha, “Roberto, faz um transtorno na minha rua?”. Pois bem, por falta de transtorno ninguém reclama mais na Capital. Promessa feita,promessa cumprida.

Falando nisso...

Valbran Júnior, que está a frente da assessoria de comunicação da prefeitura, passou o fim de semana internado no Prontocor para tratar de uma pequena trombose. A causa deve ter sido o excesso de problemas. Mais um transtorno causado pela prefeitura.

Pérola

Guajará Mirim está beira de um colapso no sistema de saúde. A informação partiu de fonte confiável da administração atual. Mas a culpa, segundo a mesma fnte não é da atual equipe e sim da anterior. Em breve poderá faltar medicamentos e médicos, uma vez que o município não dispõe de recursos para cobrir essas despesas. Guajará atende ainda os “hermanos” de “la banda”, que encontram aqui no Brasil um serviço de qualidade muito superior aos oferecidos na Bolívia.

Pérola II

A atual equipe que administra Guajará também não conseguiu resolver problemas básicos, como a convocação dos aprovados em concurso público e a turma que está a frente da comissão de licitação é inexperiente, atrapalhando uma série de processos que, em teoria já deveriam ter sido concluídos há tempos. Conselho? Chama o TCE e pede socorro, do contrário as contas poderão se complicar em um futuro próximo.

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