Moradores da Balsa pedem mudança de local da ponte que interligará os dois lados do rio Madeira

Moradores da Balsa pedem mudança de local da ponte que interligará os dois lados do rio Madeira

Moradores da Balsa pedem mudança de local da ponte que interligará os dois lados do rio Madeira

Foto: Divulgação

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Moradores do Bairro da Balsa, alguns deles com mais de 40 anos no local, querem que seja construído o anel viário fora da cidade e desviado o tráfego dali, inclusive que a ponte prevista para interligar os dois lados do Rio Madeira também seja em outra região.
 
Há mais de dois meses os moradores reúnem para debater a questão, e já tiraram algumas conclusões, como a de que a construção da ponte naquela região vai ter influência direta no tráfego de veículos na cidade, o que já acontece atualmente, pelo fluxo pesado na demanda aos portos no Balsa e no bairro Nacional.
 
“É preciso ficar claro que não somos contra a construção da ponte – disse Marlon Sales Miranda, diretor da Associação dos Moradores da Balsa – mas temos de pensar no todo, porque do jeito que está, e se construírem uma ponte aqui no bairro os reflexos vão para toda a cidade, daí nós estarmos tomando essa posição”.
 
A família de Marlon reside há 40 anos naquele local, “e nunca recebemos atenção de ninguém.”, ele disse, citando que ainda agora o DNITT chegou a reunir com os moradores para tratar da obra da ponte, “mas fez uma proposta que nem aqueles que poderiam aceitar estão considerando, tão baixa foi ela”.
 
Na região vivem cerca de 80 famílias, e estão sendo colhidas assinaturas em um abaixo-assinado onde os moradores se posicionam a favor da construção da ponte, em outro local e também do anel viário.
 
“Nele estamos deixando bem claro que não somos contra a ponte, até porque é uma necessidade, mas é preciso que Porto Velho se modernize e se enquadre como outras cidades, onde o anel viário passa fora delas, desviando para lá todo o tráfego pesado”, frisou Marlon.
 
“Morar aqui é um risco constante porque o tráfego é pesado e toda hora há o temor de um acidente”, disse Maria Aparecida, atualmente residindo no Tucumanzal, mas que morou muito tempo no Balsa.
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