OLHOS: Mudança de estação pede cuidados extras

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Foto: Divulgação

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No outono e inverno, a menor umidade relativa, aumento da concentração de poluentes e de vírus no ar pedem cuidados extras com os olhos. Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, enquanto no verão o olho seco responde por 10% dos casos de irritação ocular, no inverno este índice sobe para 20%. Para quem já tem deficiência de lágrima ou usa lente de contato, o ressecamento lacrimal e a maior contração da musculatura ciliar elevam o desconforto no uso de computador, podendo reduzir em até 40% a produtividade.
 
DICAS PARA MELHORAR A LUBRIFICAÇÃO OCULAR
 
 Para manter a quantidade de lágrima as recomendações de Queiroz Neto são:
 
·       Tomar bastante água
 
·       Evitar ambientes com ar condicionado, sempre que possível.
 
·       Criar o hábito de piscar repetidamente em frente ao computador
 
·       Colocar o monitor abaixo do nível dos olhos
 
·       Manter uma vasilha próxima com água para umedecer o ambiente.
 
Além disso, ele diz que devem ser feitas alterações alimentares que estimulam a produção lacrimal, com destaque para:
 
·       Redução da ingestão de carboidratos, gordura e carne vermelha
 
·       Aumento do consumo de alimentos ricos em vitaminas A e E – todas as frutas e legumes de cor amarela e laranja, brócolis e semente de girassol.
 
·       Suplementação com omega 3 encontrados nas sementes linhaça, sardinha, salmão, salmão e bacalhau.
 
EXERCÍCIO RELAXA MUSCULATURA DOS OLHOS
 
O médico destaca que a deficiência de vitamina A também compromete a acomodação que ainda é afetada pela maior contração da musculatura ciliar, como acontece com todos os músculos de nosso corpo, durante o outono e inverno. Para relaxar os músculos ciliares, recomenda um exercício simples – Esticar os braços na altura dos ombros, colocar os polegares em posição vertical e mudar o foco rapidamente de um polegar para outro durante 5 minutos.
 
USO INDISCRIMINADO DE MEDICAÇÕES AFETA VISÃO
 
A menor quantidade de lágrima, ressalta, diminui a defesa dos olhos que ficam mais suscetíveis a contaminações de suas porções externas – córnea e conjuntiva – principalmente porque o clima frio também cria o ambiente ideal para a multiplicação de vírus. Resultado – entre 3% e 15% das pessoas são acometidas pela conjuntivite viral. A doença é altamente contagiosa e um fator importante de afastamento do trabalho nesta época do ano, observa o médico. Os mais afetados são as mulheres, micreiros, quem trabalha em ambientes fechados e idosos. Para prevenir a recomendação é abrir janelas para permitir a troca de ar e fazer uma alimentação equilibrada.
 
O tratamento em fase inicial é feito com compressas frias de água filtrada para desinflamar a pálpebra. A doença pode desaparecer em cinco dias como uma resposta natural do organismo que ganhou imunidade. Como todos os colírios dão a sensação de lubrificação e fazem com que o brasileiro veja o medicamento como uma “aguinha” refrescante. Um estudo conduzido por Queiroz Neto mostra que a automedicação e a instilação incorreta respondem por 67% das complicações oculares. No frio, ele diz que 4 em cada 10 pessoas que têm os olhos contaminados por vírus usam colírio antibiótico para resolver o problema. Além de não curar, observa, o uso indiscriminado deste tipo de colírio pode causar ceratite tóxica e torna a pessoa resistente ao princípio ativo da medicação. Por conta disso o tratamento da maioria dos casos de conjuntivite viral inclui lágrimas artificiais, colírios antiinflamatórios hormonais ou não hormonais e chega a exigir acompanhamento médico por 3 a 4 meses.
 
Queiroz Neto diz a maior incidência de doenças respiratórias, gripe e resfriado no clima frio também leva 40% das pessoas a usarem por conta própria antialérgicos, corticóide e antibióticos orais que afetam a saúde dos olhos. O uso indiscriminado de antialérgicos, explica, agrava a síndrome do olho seco porque reduz ainda mais a produção lacrimal. Quem toma corticóide por longe período sem supervisão médica, destaca, tem duas vezes mais chance de ser acometido por catarata e glaucoma. Já quem abusa dos antibióticos orais tem queda na imunidade e quando contrai uma infecção ocular tem complicações difíceis de serem tratadas. Para evitar problemas, todo colírio só deve ser usado sob a prescrição de um oftalmologista.
 
 
 
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