A Marola que Virou Maremoto – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Agrava-se a crise. Os sinalizadores econômicos apontam para a recessão. Os juros bancários (cheque especial e empréstimos de modo geral) estão nas nuvens. Os preços de alguns alimentos começam a disparar. O barulho infernal da maquininha do supermercado começa a martirizar os tímpanos dos consumidores. Definitivamente, a marola do petismo virou maremoto.
 
No âmbito estadual, o governador Ivo Cassol sinaliza com a possibilidade de adotar medidas amargas, mas necessárias, com vistas a garantir o funcionamento da máquina e o pagamento do décimo terceiro do funcionalismo. Como primeira providência, ameaça cortar, em trinta por cento, os salários dos cargos comissionados, inclusive dos secretários. Outro, em seu lugar, empurraria o problema com a barriga. Mas Cassol, não!
 
Paradoxalmente, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, do PT, segue o caminho inverso. Em vez de reduzir os custos operacionais da máquina oficial, compatibilizando receita e despesa, Sobrinho dana-se a reestruturar secretárias, intumescendo ainda mais a folha de pagamento. Um observador, atento às coisas da política municipal, garante que ele não terá dinheiro para cobrir o décimo terceiro dos servidores. Santo Deus!
 
A grana que a prefeitura deixará de recolher ao Fundo de Assistência Médica do Ipam, a partir deste mês, representa um grão de areia no rombo orçamentário do município, fruto da incompetência no qual está imerso o governo Sobrinho. A crise municipal não é econômica, mas, sim, administrativa.
 
É preciso substituir o surto de vaidade e o discurso inócuo pela adoção de medidas concretas e duradouras. Mesmo que isso implique na extirpação de feudos, monopólios e privilégios políticos. Afinal, essa gente não está nem aí para que centenas e centenas de pessoas percam seus empregos ou vegetem na mais abjeta inanição.
 
Encastelados em suas torres de marfim e em seus gabinetes confortáveis, querem é manter suas prerrogativas, a qualquer custo. E o pior é que ainda têm o cinismo de se metamorfosearem em defensores dos interesses sociais e do desenvolvimento municipal. Pura demagogia.
 
Se, no campo político, Sobrinho vem contando com a indispensável colaboração do Poder Legislativo, no aspecto administrativo, porém, seu governo, em áreas essências, como saúde, educação, transporte coletivo e agricultura, tem colhido resultados pífios, simplesmente porque não soube conduzir, com inteligência e habilidade, a execução de suas propostas de campanha. É impossível acreditar nos seus propósitos. É aquele dirigente que nega hoje o que vai fazer amanhã.
 
A crise está aí. Escondê-la seria o mesmo que tentar tapar o sol com uma peneira. O governador do estado, ao que tudo indica, vem fazendo o dever de casa, procurando reverter o quadro e as perspectivas sombrias, consciente de seu papel histórico e em função dos altos interesses sociais. Sobrinho, ao contrário, parece querer manter-se longe do colapso econômico, como se vivêssemos no mundo encantado na fantasia.
 
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