Brasil: Presidente afirma que o país será independente em energia

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Foto: Divulgação

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O Presidente Lula da Silva disse hoje no Rio de Janeiro que o Brasil será independente em energia e que não mais se sujeitará ao "humor de ninguém", referindo-se à crise de gás com a Bolívia em 2008.

"É importante que o mundo saiba que a gente vai ter gás. Não vamos ficar dependendo do humor de ninguém", disse Lula da Silva em visita ao terminal de gás natural liquefeito (GNL) na Baía de Guanabara, no Rio.

"A gente quer transformar o Brasil em uma nação independente na questão energética. O Brasil quer fazer parceria com todo mundo, quer continuar comprando gás, mas não depender apenas de uma pessoa", afirmou, sublinhando que o país não deixará de comprar gás da Bolívia.

Com um investimento de 870 milhões de reais (295 milhões de euros), financiados pela Petrobras, a obra do terminal no Rio faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é o segundo desse tipo no país.

O terminal possui capacidade para 14 milhões de metros cúbicos por dia, o equivalente a 98 por cento do consumo do mercado termoeléctrico em 2008, e suficiente para gerar três mil megawatts.

Segundo informações da Petrobras, com o pleno funcionamento do terminal de regaseificação da Baía de Guanabara, a disponibilidade de gás alcançará os 113 milhões de metros cúbicos de gás diários, o equivalente à capacidade de geração de 1,1 mil megawatts.

As obras de construção, iniciadas em Dezembro de 2007 e concluídas em Janeiro de 2008, encontram-se actualmente em fase de pré operação. O terminal de GNL deverá entrar em pleno funcionamento a partir de final de Abril.

De acordo com a Petrobras, a entrada em operação dos terminais da Baía da Guanabara, no Rio, e de Pecém, já existente no Ceará, "marcam a entrada da empresa no mercado internacional de gás natural liquefeito, o que garante ao Brasil novas fontes de suprimento de gás natural e maior segurança energética".

A implantação dos terminais tem o objectivo de atender à demanda sazonal das centrais termoeléctricas a partir de uma fonte flexível de suprimento de gás, complementar à geração hidroeléctrica.

Segundo a directora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, após o gasoduto Bolívia-Brasil, este é o projecto mais importante para a garantia de fornecimento energético do país.

"Depois do gasoduto Bolívia-Brasil, é sem dúvida um grande projecto concluído, para a colocação de gás de origens diversas, a nível de fornecedores mundiais", considerou.

A petrolífera brasileira também prevê a construção de novos terminais de GNL. Um terceiro terminal, com capacidade de 14 milhões de metros cúbicos por dia, deverá entrar em operação em 2013 e o quarto, em 2014.

Em Fevereiro, a produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 48,867 milhões de metros cúbicos diários, mantendo-se nos mesmos níveis da produção de Janeiro deste ano e de Fevereiro em 2008.

E no exterior, a produção foi de 16,855 milhões de metros cúbicos, um aumento de 6,9 por cento em relação a Janeiro e um decréscimo de 3,6 por cento em comparação com Fevereiro de 2008.

A variação internacional, segundo informa a Petrobras, deve-se a factores como a menor produção na Bolívia, ocasionada pela redução da procura para o gasoduto Bolívia-Brasil.

No início de Março, foi estabelecida no Brasil uma nova legislação para regulamentar o transporte, o processamento e a comercialização do gás natural no país.

A criação do novo marco regulatório, que deverá fortalecer o Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Petróleo para a formulação de políticas para o sector, foi necessária devido ao crescimento do mercado brasileiro de gás. Na época em que foi criada a Lei do Petróleo em 1997, o mercado de gás era ainda incipiente.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a lei favorecerá a produção doméstica, ampliação da malha de transporte e a diversificação das fontes de suprimento, reduzindo a dependência brasileira de gás importado.

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