Multas à Jirau não têm embasamento jurídico, diz Enersus
Foto: Divulgação
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O presidente do Consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus), Victor Paranhos, responsável, pela construção da hidrelétrica de Jirau negou que existam irregularidades nas obras executadas no Rio Madeira, em Rondônia.
Nesta terça-feira (17), os construtores receberam do Ibama uma multa de R$ 950 mil, que se soma a outra de R$ 475 mil recebida no último dia 10. Ambas as atuações ocorreram porque, segundo o órgão federal, o consórcio estaria desmatando a floresta e alterando o curso do rio sem licença ambiental.
Em entrevista ao Globo Amazônia, Paranhos disse que o consórcio possui as licenças necessárias. “As duas multas não têm nenhum embasamento jurídico. Estamos absolutamente dentro da licença de instalação”, afirmou.
Segundo o presidente do consórcio, a paralisação da obra estaria causando a suspensão da contratação de mil trabalhadores que começariam a atuar em março. “É um prejuízo para a maior obra do PAC. Iríamos contratar 3000 pessoas até o final da obra”, disse.
A multa recebida nesta terça-feira ocorrereu por conta da construção de uma pequena barragem sobre o Madeira. Ela serviria para secar parte do rio, possibilitando o início das obras, e é chamada de ensecadeira. Paranhos também questiona a demora do Ibama em aplicar a autuação, já que um jornal local teria divulgado já no dia 8 o início da construção da ensecadeira.
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