Um mês depois de uma quadrilha de estelionatários aplicar um grande golpe em Vilhena, finalmente chegou esta semana na delegacia de Polícia Civil a ordem de prisão contra os acusados. A Justiça decretou a prisão de Genésio dos Santos, 49 anos, Aciele Aparecida Miranda da Silva, 22, e Eli Ernesto Soares.
Um quarto integrante da quadrilha Caio César de Oliveira, 27, está preso na cadeia pública local, acusado de estelionato e por uso de documentos falsos. Ele se apresentava com documentos falsos de Caio Rodrigues Silva. Os demais estão foragidos e todos se apresentavam como juízes ou funcionários do Tribunal Arbitral de Vilhena.
De acordo com a polícia, mais de uma dezena de lojas foram lesadas com cheques frios em nome de Caio. A quadrilha comprou eletrodomésticos, roupas, calçados, motocicleta, jóias, relógios, brinquedos, calçados, computadores, câmeras digitais, móveis, televisão, antena parabólica, óculos, perfumes, sons automotivos, e uma infinidade de outros equipamentos de uso pessoal e doméstico, causando prejuízo incalculável.
Vários desses produtos foram recuperados com a prisão de Caio, que portava cheques de uma conta bancária do Banco do Brasil em nome do Tribunal Arbitral de Vilhena. Dezenas de cheques foram apreendidos. Mas, de acordo com a polícia, uma grande parte dos produtos furtados ainda está desaparecida, em poder dos demais integrantes do bando, que também estão desaparecidos. A polícia acredita que Eli Ernesto Soares, que respondia pelo Tribunal Arbitral de Vilhena, seja o chefe da quadrilha. Com a decretação da prisão do restante do grupo, todos os integrantes que estão desaparecidos passam a ser foragidos da Justiça e procurados pela polícia.