Brincadeira no rio Antas em Rolim de Moura termina em tragédia, criança morre afogada e família acusa bombeiro de omissão de socorro.

Brincadeira no rio Antas em Rolim de Moura termina em tragédia, criança morre afogada e família acusa bombeiro de omissão de socorro.

Brincadeira no rio Antas em Rolim de Moura termina em tragédia, criança morre afogada e família acusa bombeiro de omissão de socorro.

Foto: Divulgação

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O pequeno Bruno Henrique Gomes dos Santos, de apenas oito anos de idade, morreu afogado na tarde desta segunda-feira, (27), quando tomava banho com amigos no rio Anta Atirada, o principal de Rolim de Moura, próximo ao estádio Cassolão. Colegas do garoto disseram que o acidente aconteceu por volta das três da tarde. Três meninos entraram na água e pediram para Bruno ficar. Ele então tirou a roupa e entrou na água. Minutos depois escorregou e sumiu na correnteza.
 
A água levou Bruno rio a baixo por quase 300 metros. Só depois meias horas populares e policiais militares conseguiram resgatar o corpo. A mãe do menino ainda tentou leva-lo ao Hospital Municipal, mas já era tarde. Leni Eurides Gomes, secretária do lar, disse que só por alguns instantes deixou o filho em casa sozinho, assistindo televisão. Ao voltar da casa da prima, recebeu a notícia da filha mais velha, de que o pior tinha acontecido.
 
“Eu saí para saber notícias de uma tia nossa, que estava passando muito mal. Ele me desobedeceu e saiu com os amiguinhos. Ele sempre fazia isso, mas voltava pra casa”, disse. O menino que estudava na terceira série da Escola Estadual Nilson Silva, constantemente ia até o local do acidente para brincar. Seu irmão mais velho o acompanhava nesta terça-feira, mas não pode fazer muita coisa.
 
Familiares e vizinhos criticaram o que chamaram de omissão dos Bombeiros no resgate do corpo de Bruno. Segundo Leandra Gonçalves, vizinha da mãe do menino, a equipe só chegou ao local do acidente quase 40 minutos depois de acionada. Mesmo assim, mal saíram da viatura, disse. “Achei aquilo um absurdo, um verdadeiro desrespeito com a gente. Eles nem se quer foram lá para ver o que estava acontecendo”, alega.
 
O comandante do Corpo de Bombeiros de Rolim de Moura, sargento Paulo Trevisoli, disse que a demora no atendimento foi por causa de uma outra ocorrência, atendida no mesmo horário.
 
“Mesmo assim não poderíamos entrar na água sem equipamentos. Também não havia muito que fazer. Na experiência que temos uma pessoa que some na água por tanto tempo assim não consegue resistir", Comentou o comandante. Depois de ser velado na comunidade católica São Tiago, no bairro Jardim Tropical, Bruno foi sepultado na tarde desta quarta-feira.
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