Cassol: um político odiado por adversários, mas amado e respeitado por fatia expressiva do eleitorado rondoniense Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Em passado não muito distante, ele peitou um grupo de deputados, acusando-o de cobrar-lhe propina para fazer passar seus projetos na Assembléia Legislativa. Astucioso, montou uma arapuca eletrônica para apanhar os vendilhões. E conseguiu.
Depois de filmar os “deputados achacadores”, Cassol mandou o resultado da empreitada para o programa Fantástico, da Rede Globo. As gravações correram o país a fora e ajudou a Polícia Federal a desmontar um dos maiores esquemas de corrupção de que se tem notícia na história de Rondônia, a chamada folha de pagamento paralela, um duto usado por parlamentares, para canalizar recursos da ALE para suas contas particulares, por meio de servidores fantasmas.
Semana passada, um representante da CUT, com assento no Conselho Estadual de Saúde, durante audiência pública, realizada na
Câmara Municipal, ameaçou processá-lo, se ele levasse para o hospital de Cacoal, parte do dinheiro a que tem direito o Estado, como produto da contrapartida oferecida pelo Grupo IMESA, responsável pela construção da usina de Santo Antonio, e deixasse a capital de pires na mão.
Talvez, por isso, Cassol esteja sempre na berlinda. Não é à toa que o seu nome vem sendo lembrado, com freqüência, para concorrer a uma cadeira no Senado Federal, em 2010, ao lado do cada vez mais forte candidato à reeleição Waldir Raupp.
Nada disso, porém, parece incomodar Cassol, que continua com a popularidade em alta no conceito de muitos rondonienses. Na capital, é venerado por demitidos (e seus familiares) do governo Bianco, recontratados em sua administração. Alguns, lamentavelmente, morreram antes. Não resistiram à pressão dos fatos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!