Sipam detecta avanço do desmatamento em duas unidades de conservação de Rondônia

Sipam detecta avanço do desmatamento em duas unidades de conservação de Rondônia

Sipam detecta avanço do desmatamento em duas unidades de conservação de Rondônia

Foto: Divulgação

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O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) verificou avanço no desmatamento em duas unidades de conservação rondonienses. A Reserva Extrativista (Resex) Rio Jaci-Paraná teve mais 4 mil hectares desmatados e com isto já possui 22% de sua floresta derrubada. Outra unidade que sofreu grande desmatamento foi a Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro, que registrou aumento de 9 mil hectares de desmatamento.
 
Os dados fazem parte do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE) desenvolvido pelo Sipam desde 2005. Utilizando imagens de satélite e de radar, o órgão analisa ano a ano os desmatamentos ocorridos nas unidades de conservação e terras indígenas, alertando os órgãos de fiscalização e gerando informações precisas para suas ações. A última análise compreende o período de julho de 2007 a julho de 2008.
 
Na Resex Rio Jaci-Paraná, o Sipam verificou várias áreas desmatadas de 20 a 160 hectares, sendo que algumas são continuação de desmatamentos já feitos em anos anteriores. Somadas, estas áreas totalizam 4 mil hectares, o que corresponde a 4 mil campos de futebol. “Se todas estas áreas desmatadas fossem enfileiradas, daria para se construir uma estrada de Porto Velho a Presidente Médice. Assim podemos ter uma noção da agressividade com que a floresta está sendo desmatada”, compara o gerente do Centro Regional do Sipam, José Neumar Silveira.
 
No mesmo período (julho de 2007 a julho de 2008), a Floresta Nacional do Bom Futuro sofreu desmate de mais 9 mil hectares. O total de área desmatada já chega a 77 mil hectares, ou seja, 28% de seus 271 mil hectares. Os analistas estimam que se nada for feito para coibir o avanço do desmatamento, até 2013 a Flona será reduzida à metade e até 2021 só haverá um imenso pasto no lugar da floresta.
 
“Estas áreas não poderiam ser desmatadas porque são unidades de conservação. Estamos fazendo nosso papel de monitorar estas áreas e esperamos concluir até o final deste ano o levantamento de todas as unidades de conservação e terras indígenas de Rondônia e assim colaborar com os órgãos de fiscalização”, finalizou Silveira.
 
Ainda em novembro, o ProAE deverá divulgar, pela primeira vez, os dados de desmatamentos das unidades de conservação (estadual e federal) e de terras indígenas do Estado do Amazonas. Para 2009, a expectativa é expandir o trabalho para outros Estados da Amazônia Legal. Atuamente, o programa está sendo desenvolvido em Rondônia, Mato Grosso e Acre.
 
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