Grosserias da secretária da Semtran refletem a falta de educação no trânsito na capital - Por Paulo Ayres

Da Redação

20 de Outubro de 2008 às 14:23

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Grosserias da secretária da Semtran refletem a falta de educação no trânsito na capital - Por Paulo Ayres

Foto: Divulgação

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O trânsito em Porto Velho está confuso e motoristas extremamente nervosos, impacientes, e desrespeitando as normas e os direitos dos cidadãos. Talvez este cenário esteja muito bem representado na figura da estranha secretária municipal de Trânsito e Transportes de Porto Velho, ao demonstrar total falta de preparo para o exercício de cargo público. Ela se diz dona da Semtran e a opinião da população e dos vereadores não interessa.

Como já afirmara em vezes anteriores, se algum dia alguém testemunhar que o rio Madeira amanheceu "correndo" em sentido contrário, eu acredito. A população de Porto Velho vem sendo seguidamente massacrada, desrespeitada por gestores despreparados e mal educados, a exemplo da desconhecida secretária municipal de Trânsito e Transportes de Porto Velho. Deixo de citar seu nome para não desrespeitar ainda mais a população portovelhense.

A secretária municipal de Trânsito e Transportes de Porto Velho ao comparecer para audiência pública na Câmara Municipal de Porto Velho humilhou e desrespeitou a todos. Além de demonstrar falto de preparo para o exercício de cargo público, também demonstrou com maior ênfase ainda, sua extremada falta de educação. As medidas que a Semtran precisam ser refletidas. Mudanças como esta de transformar a Avenida Calama em mão única deve ser precedida de ampla discussão, e realizando autênticas audiências públicas. No caso em questão nem audiência pública fajuta aconteceu.

Porto Velho virou mesmo uma esculhambação, onde gestores improvisados arrotam poder, acham que estão acima de todos, que não devem satisfação a ninguém. Fantasiada de tantos óculos, a secretária ao comparecer a audiência pública na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Velho, mas parecia um extraterrestre, "vomitando" em todos, como se todos tivessem o dever de se curvarem diante de sua majestade. Na verdade, os moradores e comerciantes da Avenida Calama estão sendo tratados como cidadãos de segunda categoria.

Uma pena que isto aconteça na administração do Partido dos Trabalhadores, que até então, a exemplo do senhor prefeito, sempre demonstrou inclinação para ouvir os anseios populares (exceto na inquietante autorização para instalação do poderoso grupo Votorantin, fábrica de cimento na capital).

Porto Velho é terra de muro baixo. A secretária da Semtran afirmou em seu depoimento na Câmara Municipal, que quem mandava na secretária era ela, e tão pouco interessava os posicionamentos dos vereadores ou a vontade da população. Assacou a secretária: Na Semtran quem manda sou eu, faço que o quero, e o caso da Avenida Calama está resolvido.

Mas a falta de educação da secretária da Semtran foi mais além. Em plena audiência, a toda poderosa se levantou da mesa, deu as costas para o público, se retirou e foi dar entrevistas a imprensa, onde repetiu suas grosserias. Na realidade, a Prefeitura de Porto Velho através da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes está efetivamente desrespeitando a população, discriminando os moradores e comerciantes da região e privilegiando os empreendedores do Shopping.

Esta não é a única presepada (desculpem pelo palavreado) da Semtran que já fez lambanças também na Avenida Rio de Janeiro. Espera-se um posicionamento do prefeito Roberto Sobrinho, e que o simples pedido de desculpa neste caso não resolve. Uma pessoa com esta qualificação (ou seria desqualificação?) deve ser defenestrada do serviço público urgentemente para não contaminar a corporação. Chega de desrespeito. Se estas mudanças estão no Plano Diretor, não interessa que se promovam novas discussões.

Outro fator que deve ser colocado para discussão, diz respeito ao aparecimento de funcionários fardados travestidos de guarda de trânsito em Porto Velho. Pergunta-se: houve concurso público para este cargo. Se estas pessoas passaram por curso de formação?. E finalmente, se existe efetivamente este cargo no serviço público municipal. Porto Velho terra de muro baixo, capital do Estado que se transforma a cada dia numa grande prostituta. Se o prefeito não exonerar a secretária também estará efetivamente desrespeitando a população que pela segunda vez lhe outorgou um mandato com expressiva votação. Se não exonerar, estará traindo vergonhosamente seus eleitores que acreditaram no tal jeito novo de governar.

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