DER Ji-Paraná garante atendimento a veículos de todo estado

DER Ji-Paraná garante atendimento a veículos de todo estado

DER Ji-Paraná garante atendimento a veículos de todo estado

Foto: Divulgação

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Quem passa pela BR-364, entre Ouro Preto e Ji-Paraná, vê apenas a placa que indica a entrada do órgão público, cujo pátio, atrás de uma pequena colina, fica meio escondido pelo galpão de uma empresa particular. Mas é ali, em torno daquele pátio circular com quase 200 metros de diâmetro que funciona dia e noite, sete dias por semana, uma das máquinas de trabalho mais dinâmicas da administração estadual.
 
Trata-se da residência do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/RO) de Ji-Paraná, ponto de apoio ou, para usar uma imagem mais adequada, verdadeira “mão na roda” para quem passa, quem vem e vai a serviço do Governo do Estado, pelas estradas de Rondônia. E não é pouca gente: ambulâncias e viaturas policiais, caminhões e caminhonetes, motos e máquinas pesadas - todos os que rodam pelo interior fazem uma parada, quase sempre obrigatória, para reabastecer na base do DER em Ji-Paraná.
 
A maioria enche o tanque e segue viagem, sem imaginar como funcionam as engrenagens da oficina de recuperação de material rodante (a mais completa do estado, que não deve em equipamentos para nenhuma do setor privado, tanto que não há serviço de manutenção na frota que seja feito hoje fora da oficina), da míni-usina de asfalto (que, apesar de pequena, produz todos os dias 100 toneladas, o equivalente a cinco caçambas trucadas, da mistura de areia, brita e emulsão asfáltica que é utilizada em operações tapa-buraco em todo o estado), e até do próprio setor de abastecimento (que fornece entre 3.000 e 3.500 litros de combustível a cada dia, entre gasolina e óleo diesel e cujo sistema de controle permite saber, on-line, em tempo real, quanto produto existe em estoque, quanto foi abastecido por dia e até se o veículo que está abastecendo naquele momento de fato cumpriu o itinerário que sua parada anterior lhe permitiria.
 
À frente dos 50 homens que compõem a equipe fixa do DER em Ji-Paraná, o telefone de Adir de Lara, o Nego do Devop, que completa esta semana dois anos à frente da oficina, não pára. Na manhã desta terça-feira, o diretor-adjunto, Dilmar Golin, já ligara para falar sobre uma carreta que estava desembarcando madeiras na Linha 114 e que precisava ser deslocada para Pimenta Bueno com urgência.
 
Enquanto cruza a cidade atrás de selante para finalizar reparos no trator de esteira cujo serviço está quase concluído pelo mecânico Francisco Tatu (outro veterano da casa, apesar da juventude), depois de buscar na sede da Secretaria Regional uma ferramenta de precisão cedida no dia anterior a um colega, Nego vai contando um pouco do dia-a-dia: “Procuramos atender a todo mundo que precisa, quando precisa. Se tem uma máquina com mangueira rompida lá em Teixeirópolis, a equipe vai até lá, sem parar o serviço mais do que o necessário. Se uma esteira como essa aqui (aponta um D-4 que teve todos os roletes da lagarta substituídos) precisa de manutenção, não faltam peças e nem gente para trabalhar. Toda hora temos uma obrigação, uma responsabilidade para cumprir, e, nas nossas possibilidades, procuramos resolver todas as demandas que surgem”.
 
Esse “todas” inclui “todas” mesmo: do buraco na linha vicinal à pista de pouso. Semana passada, por exemplo, a administração do Aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná solicitou, se possível, que fosse feita até o fim desta semana uma manutenção na “marca 21”, ponto da pista onde os aviões tocam o solo nas aterrissagens, despejando centenas de toneladas de peso em alta velocidade, e de uma só vez. “Juntamos a turma, trabalhamos sexta e sábado, e antes do domingo, o serviço na pista estava pronto”, resume Nego.
Arrumar a própria casa também é tarefa que ali não se descuida. As máquinas estão trabalhando a todo vapor e a entrada da residência do DER vai ganhar nova cara nos próximos 60 dias. Assim como dezenas de ruas de Ji-Paraná, que estão recebendo lama asfáltica com recursos integralmente oriundos do orçamento do DER.
 
Na hora do almoço, a parada da turma é na cantina da garagem, onde D. Geni, cozinheira de mão cheia e sorriso largo, prepara a “bóia” caprichada que repõe as energias da força-tarefa que está empenhada na operação da oficina, do posto e da usina de asfalto e na administração dos escritórios no turno do dia.
 
Porque, à noite, o trabalho também não pára. “Nessa madrugada, abrimos o pátio para atender a um carro que saiu daqui exatamente às 4 e 40 da manhã”, conta Charles Krüger, chefe do setor de abastecimento desde 2005, e que organiza sobre sua mesa, com o auxílio do Wescley, as requisições que não páram de chegar. Na terça pela manhã, além dos caminhões do próprio DER, uma Toyota do Promec enchia dois galões de 200 litros de diesel para abastecer as máquinas que faziam os trabalhos num acampamento de assentados da reforma agrária.
 
Outro freqüentador assíduo da garagem é seu Maricélio Ferreira, há mais de 25 anos motorista da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES, antiga SEAPES), e que atesta a eficiência da turma de Ji-Paraná: “Nunca cheguei lá para não ser prontamente atendido, e bem atendido”. Segundo o diretor-geral do DER, engenheiro Jacques Albagli, durante a gestão do governador Ivo Cassol o sistema de controle do fluxo de combustíveis em tempo real foi implantado não só em Ji-Paraná mas também em Cacoal, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Vilhena, Alta Floresta, Jaru, Ariquemes e Porto Velho. “Hoje temos controle total do combustível”, disse.
Os motoristas chegam e partem, um atrás do outro, e mal têm tempo de observar em torno do pátio do DER.
 
Mas, por trás dos galpões, das rampas cercadas de graxa, peças e ferramentas, dos morretes de areia e brita, das pilhas de madeira (como as 300 pranchas de piqui que recém-chegaram para a recuperação de bueiros, pontilhões e galerias), palpita um organismo vivo, alimentado silenciosamente pela coragem, disposição e dedicação ao trabalho dos homens e mulheres que fazem o DER de Ji-Paraná ser um porto seguro e um exemplo de trabalho para todos os que cruzam os caminhos do interior de Rondônia, a serviço de seu povo e de sua terra.
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