O albergado da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, Luiz Gonçalves Pereira, 44, o Luiz Chibata, e a esposa dele, Antônia Ridan Rodrigues Vale, 28, foram presos ontem em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes, no final da tarde, com quase quatro quilos de pasta de cocaína. Segundo o delegado Volmir Vargas, titular da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecente), os agentes já estavam investigando o albergado há alguns dias e ainda esta semana o seguiram.
Ontem os policiais montaram uma campana próxima da casa dele, na rua Pedro Praça, no bairro Asa Branca, e viram que ele chegou em seu carro Corsa Sedan e entrou até o quintal da residência. Alguns minutos depois saiu novamente e os agentes o seguiram até o bairro Centenário, onde fizeram a abordagem em via pública. Encontraram cerca de um quilo da droga escondido por baixo do capô do carro. Ele tentou convencer os policiais que a cocaína não era dele e afirmava que a droga tinha sido colocada ali por um amigo.
A equipe policial seguiu com ele até sua casa e encontrou cerca de 2,9 kg também de cocaína escondidos no forro da varanda. A esposa dele, Antônia Vale, também foi presa, mesmo alegando que não sabia da existência da droga em sua casa. Luiz e o advogado do casal, Cláudio Almeida, também alegaram inocência dela, porém não evitaram a prisão.
O advogado explicou que Luiz estava em progressão de regime e tinha recebido uma saída temporária de sete dias para ficar com a família, prazo que se esgotava ontem.
Luiz disse à Folha que comprou a droga na quarta-feira fiado, por cerca de R$ 6 mil, e pagaria com a venda. Também disse que estava arrependido e que não tinha necessidade disso, alegando que comprou a droga no “momento de loucura”. Luiz voltou a inocentar a esposa e afirmou que ela não sabia que ele tinha guardado a cocaína no imóvel.