Glaucione acusada de participar do desvio de R$ 130 mil da saúde

Da Redação

26 de Setembro de 2008 às 11:08

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Glaucione acusada de participar do desvio de R$ 130 mil da saúde

Foto: Divulgação

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Ministério Público denunciou superfaturamento na compra de oxigênio medicinal usado por pacientes em estado grave na Unidade Mista e no Materno-Infantil de Cacoal

A ex-secretária de Saúde de Cacoal, Glaucione Maria Rodrigues Neri, foi denunciada à justiça pelo Ministério Público de Rondônia, acusada de participar do desvio de R$ 130 mil reais dos cofres públicos do município. Glaucione é acusada pelo superfaturamento de oxigênio medicinal destinado a pacientes em estado grave atendidos no Pronto-Socorro da Unidade Mista e no Hospital Materno-Infantil de Cacoal. Informações sobre a denúncia constam no site do Ministério Público (clique aqui).

A denúncia da Promotoria aponta para a existência de um esquema envolvendo empresas ligadas à ex-secretária de Saúde. O processo judicial se encontra nas mãos do juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de Cacoal. Se for condenada, Glaucione – que é candidata ao cargo de prefeita de Cacoal – poderá perder os seus direitos políticos por um prazo de cinco a oito anos e se tornar inelegível.

Glaucione e os demais acusados no processo também podem ser condenados a ressarcir integralmente o dano causado ao erário, no total de R$ 130 mil, além da perda de função pública, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do ano e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais e creditícios.

"Nos processos de licitação analisados, observou-se que, dos dez processos, nove foram superfaturados, sendo que o "esquema" era superfaturar e alternar, entre as empresas co-rés, a qualidade de vencedor do certame. Portanto, dois graves vícios acometiam a conduta dos réus, quais sejam, a) o superfaturamento e b) o nefasto direcionamento dos processos de licitação", denuncia a ação do Ministério Público, movida pelos promotores Alexandre Jésus Queiroz Santiago, Conceição Forte Baena e Éverson Antônio Pini.

Até o processo estar transitado em julgado, todas as pessoas e empresas acusadas são consideradas inocentes.

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