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Deputado Wilber rechaça nota oficial de Comandante da PM e cita lei que não permite oficial extrapolar quatro anos no Comando Geral
Em discurso na Tribuna da ALE/RO, nessa terça-feira (11), o deputado Wilber Coimbra (PSB/Porto Velho) voltou à carga em relação ao Comando da Polícia Militar de Rondônia. >>>
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Foto: Divulgação
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Em discurso na Tribuna da ALE/RO, nessa terça-feira (11), o deputado Wilber Coimbra (PSB/Porto Velho) voltou à carga em relação ao Comando da Polícia Militar de Rondônia, ele esclareceu que não procurou a divisão entre Praças e Oficiais na Polícia Militar, como fez entender, segundo ele, a Comandante Geral da PM/RO, Angelina Ramires, em Nota Oficial divulgada na mídia.
Em seu discurso Wilber deixa claro que o seu inconformismo é com a Política de Comando implementada na Corporação numa manifesta postura de colocar para debaixo dos tapetes os evidentes problemas que assolam todos os Policiais Militares, que se encontram completamente desmotivados ao longo desses quatro anos que está a frente da Corporação, sem que se aponte alguma conquista significativa com vistas a aumentar o poder aquisitivo dos militares e de seu respectivos familiares.
O parlamentar chegou a questionar a legitimidade da comandante Angelina Ramires a frente do cargo no Comando Geral da PM/RO, uma vez que a Lei não permite a permanência de comandantes-gerais da PM por tempo superior a 4 anos.
De acordo com o deputado, a Lei 87 de 7 de janeiro de 1986, em seu 2º parágrafo do art. 1º, enviada e sancionada pelo governador Ângelo Angelim, estipula um tempo limite de 4 anos.
Diz a lei:
“(...) § 2º - O Comandante-Geral não poderá exercer o cargo por tempo superior a 4 (quatro) anos.
Arti. 2º - O Oficial que houver exercido o cargo de Comandante-Geral em caráter efetivo, não poderá ocupá-lo novamente, a não ser após o interregno de 8 (oito) anos, só lhe sendo possível exercer, na Polícia Militar, função de Assessor Especial do Comandante-Geral para assuntos que lhe forem determinados.”
Wilber finalizou dizendo que: “Jamais promovi ou estarei promovendo discórdia entre círculos hierárquicos, pois tenho a consciência que obtive nas urnas votos tanto de praças como de uma parcela significativa dos Oficiais, ativos e inativos, razão pela qual não tenho motivos para promover cisão entre companheiros que ostentam os mesmo uniforme ostenta”.
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