No final da tarde dessa sexta-feira (05) alguns comerciantes da avenida José Vieira Caúla, na altura da Rua 34, em frente ao Residencial Monte Parnaso, interromperam o tráfego em protesto contra as obras que deveriam ter sido executadas naquele trecho, mas estão paralisadas há três meses. Segundo os comerciantes por causa disso a poeira aumentou muito e tem infestado residências e comércios ao longo daquele trecho, afetando a saúde e os negócios naquele setor em obras.
Pneus velhos em chamas, manilhas, pedras e pedaços de paus bloqueiam a via de acesso centro-bairro. Um trator, do tipo patrola, da empresa responsável pela obra, tentou desobstruir o referido trecho para debelar o protesto, mas os comerciantes que promoveram a manifestação não deixaram. Um dos manifestantes tomou a frente do entulho que queimava e “peitou” o trator para que o mesmo não executasse o serviço.
Segundo um comerciante daquela área, Ruide Lopes, o “Flamenguista”, desde que obra de recuperação foi iniciada e “nunca concretizada” ele teve perda de 80% no faturamento do seu comércio, um quiosque que vende lanche. Outro comerciante, o tapeceiro Edmilson Xavier de Moraes, ressaltou que obra já extrapolou o prazo de entrega e que a poeira tem prejudicado todos que moram no referido trecho.
De acordo com Edmilson até a última quarta-feira (03) um caminhão-pipa da Prefeitura ainda aparecia para molhar a rua e tentar solucionar, ainda que de forma paliativa, o poeiral que toma conta do lugar. “Até isso não temos mais. Há dois dias que o caminhão-pipa não aparece e a situação ta cada vez mais insustentável”, reclamou o tapaceiro, revoltado.