ARTIGO - O Gestor “Lagartixa” - por Ronaldo Bento

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Foto: Divulgação

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O presente texto trata de considerações acerca de algumas situações observadas durante minha experiência de 20 anos de atuação em empresas do setor privado, ao qual tenho dedicado todas as minhas energias e pensamentos. Considero, especialmente, fatos que se referem à atuação de Gestores “engessados” por procedimentos organizacionais.
 
Sou Economista, Especialista em Gestão Financeira e, atualmente, estou cursando MBA Executivo Empresarial em Administração, Finanças e Negócios; tais áreas de trabalho são tidas como metódicas, engessadas por procedimentos e técnicas próprias. Entretanto, penso que isso não é verdade; a atuação de um Gestor depende muito da visão pessoal bem como da formação de cada profissional.
 
Atualmente, as grandes organizações buscam acompanhar a evolução do mercado mundial, principalmente no que se refere ao consumo e à diminuição de custos; para tanto, o método contemporâneo é organizar e controlar melhor os processos produtivos seja de produtos ou serviços. Nessa busca são utilizados: “Procedimentos de Trabalho” que norteiam e determinam o caminho a ser seguido pelos gestores e colaboradores das organizações; “Procedimentos de Controle” que ajudam a estrutura organizacional no que diz respeito à redução de custos - sejam eles diretos ou indiretos - assim como a redução de “Desvios” oriundos de mal uso de seus recursos financeiros.
 
Porém, em muitas situações de gestão (para não dizer na totalidade), esses mecanismos funcionam como engessadores da criatividade e pró-atividade de grande parte dos gestores – os quais denomino Gestores “Lagartixa” - pois, seja por medo de perder o emprego ou por pura falta de coragem/maturidade (há de se levar em conta o perfil hierárquico da organização), anulam totalmente seus instintos criativos e ficam parados, só balançando a cabeça, dizendo sim.
 
Ora, os procedimentos a que me refiro foram criados para direcionar e organizar o trabalho das pessoas que formam a Organização, porém existe a necessidade de melhorias que acompanhem as mudanças de mercado/consumo/Governo e outros agentes internos ou externos que sejam provocadores de mutações organizacionais. Como, então, pode acontecer a melhoria contínua nesses processos? Acredito que isso só ocorre a partir da mentalidade criativa e inovadora dos Gestores, criando/recriando processos que tenham como conseqüência um melhor resultado (Lucratividade), com um menor custo e uma maximização da força de trabalho; tudo isso deve ser feito levando-se sempre em consideração a qualidade dos produtos, a qualidade de vida dos colaboradores, a segurança e os controles ambientais em todos os campos envolvidos.
 
Então, o Gestor não pode ter receio de opinar, criticar construtivamente e, principalmente, oferecer soluções práticas e inovadoras para a Organização, camuflando-se sob a máscara dos “Procedimentos”, sem reflexão, sem criatividade, sem pró-atividade, ou seja, não pode ser um “Gestor Lagartixa”, que não contribui para o desenvolvimento organizacional.
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