Governo e Sintero entram em acordo e greve chaga ao fim

Da Redação

20 de Agosto de 2008 às 14:34

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Governo e Sintero entram em acordo e greve chaga ao fim

Foto: Divulgação

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Depois de duas semanas em greve, os professores da rede estadual decidiram suspender o movimento nesta segunda-feira, durante audiência pública realizada na 2ª Vara da Fazenda Pública, em Porto Velho, com a participação do Governo do Estado, representado pelo procurador Alexandre Fonseca, o secretário da Educação Edinaldo Lustoza e o coordenador geral da Seduc, Pascoal Aguiar, representantes do Sintero e advogados. Na reunião, que durou mais de três horas, intermediada pelo juiz Edenir Sebastião Albuquerque, o governo se comprometeu em reavaliar até o dia 20 de outubro o Plano de Cargos e Carreira da Educação e a abonar as faltas dos grevistas que por sua vez irão repor as aulas no dias da semana, sem prejuízo para os alunos. Com relação ao reajuste que os professores reivindicavam, o secretário Edinaldo Lustoza disse que prevaleceram as justificativas do governo de que não havia condições de oferecer percentual diferente apenas para uma categoria e também que o Estado só pode aumentar salários dentro da capacidade de pagamento, já que trabalha para aumentar a arrecadação e superar o déficit de cerca de R$ 9 milhões previsto com a vigência do Super Simples. Durante todo o movimento do Sintero, o governador Ivo Cassol foi enfático ao afirmar que respeita a reivindicação dos trabalhadores, mas que precisa ser responsável para não tomar decisões que venham prejudicar o Estado nas próximas administrações. “Não quero deixar herança ‘maldita’ como a que recebi do Beron para ninguém. Por isso, o Estado não pode conceder aumento aos servidores no patamar que pleiteiam, muito menos para apenas uma categoria, excluindo as demais”. O fim da greve já era previsto pelo governo desde a última semana, com base nos balanços divulgados diariamente pela Representação de Ensino da Seduc, que apontavam enfraquecimento do movimento. Pelo menos na capital, das 84 escolas, apenas quatro estavam paradas totalmente. *VEJA TAMBÉM: * Cassol reafirma que Estado não tem como conceder aumento * Joer supera expectativas e mantém tradição de 22 anos: manifestantes são vaiados

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