Na última quarta-feira (15), acadêmicos do sexto e oitavo período de Jornalismo da FARO tiveram não só a oportunidade de assistir em sala de aula o documentário “Quilombagem”, como também debater sobre o assunto com o diretor do filme, Jurandir Costa, e o poeta e historiador Matias Mendes. “A atividade interdisciplinar envolveu as disciplinas de Análise Política Brasileira, Sociologia da Comunicação, Telejornalismo II, Monografia e Atividade Complementar”, conta Hamilton Lima, professor e coordenador de Comunicação Social.
O documentário, produzido no Vale do Guaporé, retrata o drama de duas comunidades quilombolas na fronteira do Brasil com a Bolívia, em plena floresta amazônica. Há mais de 200 anos o povoado de Santo Antônio do Guaporé e Pedras Negras vêm lutando pelo reconhecimento de sua cultura e a permanência em seu território, para eles sagrado. Para a acadêmica Andréia Gonzalez, que não conhecia a história da Quilombagem, o filme foi revelador. “Fiquei surpresa com o valor que eles dão à própria história e seu território, e como vivem com tão pouco e muito amor ao próximo”, conta.
A atividade proporcionou aos acadêmicos a oportunidade de avaliar um trabalho produzido em Rondônia, podendo debater sobre questões sociais, políticas e econômicas relativas a descendentes de escravos. Para os alunos, aulas dinâmicas como esta fazem com que o conhecimento seja melhor assimilado. Juliana Silva ressalta que conhecer novas culturas é uma necessidade, pois serão os comunicadores da sociedade amanhã.
O documentário tem duração de 52 minutos e foi dirigido por Jurandir Costa e Fernanda Kopanakis.