Deputado sobe na tribuna da ALE/RO acusa Roberto Sobrinho de ser proprietário do Shopping Porto Velho, de ter pego propina de 3 milhões de reais e de não ter caráter

Deputado sobe na tribuna da ALE/RO acusa Roberto Sobrinho de ser proprietário do Shopping Porto Velho, de ter pego propina de 3 milhões de reais e de não ter caráter

Deputado sobe na tribuna da ALE/RO acusa Roberto Sobrinho de ser proprietário do Shopping Porto Velho, de ter pego propina de 3 milhões de reais e de não ter caráter

Foto: Divulgação

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O deputado Valter Araújo (PTB) subiu na tribuna da Assembléia Legislativa e com um discurso carregado para defender o seu projeto da lei de proteção ambiental, desceu o sarrafo, bateu mesmo, em alguns jornalistas da capital, sites de notícias, uma agência de publicidade e um advogado que atua na capital, mas, principalmente, não poupou fleuma verborrágica para fazer denúncias contra o prefeito Roberto Sobrinho, onde disse claramente que o edil é proprietário – ainda que de forma indireta, segundo ele – do Shopping Porto Velho – localizado na avenida Rio Madeira, com a Calama. O motivo expressos por Valter Araújo para essa afirmação, está no fato, segundo o seu discurso, de o prefeito Roberto Sobrinho estar pessoalmente gerenciando “os desembaraços documentais para a liberação de documentos fundiários destinados à concessão de alvará de construção”. Sem qualquer embasamento satisfatório capaz de comprovar tal fato, Valter Araújo parece se basear em observações desatinas, pois segundo o deputado, para ele os canadenses da Ancar são “fantasmas”, dando a entender em seu discurso que existiu uma manobra exercida pelo prefeito para a liberação imediata do alvará para o Shopping referido, como benefício de causa própria. Em um trecho de seu discurso, o deputado disse que em um único dia a documentação – chamada Licença de Instalação (que permite a construção do empreendimento) - de interesse “dos chamados canadenses (leia-se Roberto Sobrinho)” (sic) circulou por cinco secretarias municipais. No discurso o deputado não mencionou que secretarias foram essas e nem o dia do mês em que esse fato ocorreu. Valter Araújo classificou essa suposta ação de “colcha de retalhos com finalidade de burlar as leis tributárias” (sic) e concluiu definindo-a como “a mais fabulosa especulação imobiliária da história de porto velho” (sic).
PREFEITO TERIA PEGO TRÊS MILHÕES
Dentro do imaginário tresloucado do deputado Valter Araújo que criticou duramente a imprensa local por emitir matérias sobre as suas ações referentes ao que foi chamado de “Lei Anti-Progresso”, inclusive contrariando o governador Ivo Cassol, que já disse que vai vetar tal projeto, ele, o deputado, não segue uma vertente muito usual pela imprensa séria, ouvir e consultar todos os lados e fontes para que se publique o fato. Além de especular sobre a não existência da Ancar e sobre a falta de seriedade do empreendimento que será realizado nas avenidas Rio Madeira com Calama, ainda afirmou que o prefeito da capital teria recebido cerca de três milhões de reais, informação essa obtida à boca pequena, “nos bastidores da política municipal” (sic). Em seu discurso o deputado disse que esse três milhões, obtidos por Roberto Sobrinho, foram adquiridos “somente quando da lavratura de escritura de compra e venda, feita ainda no final do mês de julho, efetuada no cartório da esquina da rua dom Pedro II com a Campos Sales, no valor de oito milhões de reais, pagos à vista” (sic). E que, de acordo com ele, para apurar tal fato, obtido à “boca pequena”, já teria endereçado uma remissiva ao Ministério Público para averiguações.
ATAQUE AOS JORNALISTAS E A HIPOCRISIA
Ao tecer sua pecha rancorosa sobre o lombo dos jornalistas, incitando uma cumplicidade da opinião pública que não deve existir, pois o mesmo, da mesma forma que cita empresas jornalísticas e profissionais, deixa claro textualmente em seu discurso que “a gama de informações disponíveis possibilita a que todos possam separar joios e trigos. Ludibriar a boa fé da opinião pública com violência verbal é coisa do passado”. Mas, a hipocrisia do parlamentar beira o surreal, pois o mesmo quando apresentou o famigerado projeto de lei que proíbe a instalação de empreendimentos nas bacias manaciais em todo o Estado, um release trazia as palavras ditas pelo deputado e que estavam reproduzidas, coincidentemente, as frases que foram reproduzidas como sendo de Valter Araújo eram cópias, trechos plagiados de Terezinha Zerbini e outra do site “Ambiente Brasil” – (clique AQUI e confira). O Rondoniaovivo na sua apuração sobre o plágio consultou inclusive o deputado, que na ocasião culpou a sua assessoria de comunicação pelo erro, dizendo que o texto havia sido distribuído à imprensa sem sua consulta. Consta que o deputado em seu discurso - fora de contexto - chegou a chamar o jornalista Paulo Andreoli (RONDONIAOVIVO.COM) de “covarde”, assim como citou Everaldo Fogaça, do site Observador.com e Rubens Coutinho, do TudoRondônia.com, afirmando que ambos abusam da tática “do morde e assopra” nos bastidores do poder – indicando os corredores da Casa de Leis. Lei na íntegra o discurso de Valter Araújo: O site Rondoniaovivo.com alerta aos internautas/leitores que o discurso abaixo está ortograficamente escrito da forma que foi enviado pela sua assessoria, e não se responsabiliza pelos erros encontrados. *Senhor Presidente, Senhora e Senhores Deputados, Venho à tribuna desta casa mais uma vez para me manifestar sobre tema de importância recorrente para a dinâmica política de nossa Rondônia. Quero abordar o momentoso tema da lei de proteção ambiental de minha autoria, que vem sendo objeto de polêmicas e acaloradas discussões por diversos grupos tidos como interessados na matéria por razões diversas. Trata-se de lei de natureza atualíssima, que encontra similitude em vários estados brasileiros. Para citar apenas o exemplo mais próximo, podemos apontar lei de destinação quase idêntica que se aprovou no estado do amazonas, ainda no ano de 2001. Quando o mundo discute suas preocupações com o aquecimento global e os riscos mundiais para a preservação de água potável, por que Rondônia, incrustada em pleno coração da Amazônia não deve cuidar iniciar discussões sobre tão importante tema? Os mais apressados, ou mesmo os assalariados da mentira preferiram cortar caminho e iniciaram imediato ataque pessoal contra mim, por ter sido autor do projeto que resultou na lei ambiental em discussão. Os ataques vem de forma indisfarsadamente orquestrada, quase sempre originados da prefeitura municipal, comandada pelo prefeito Roberto sobrinho que, articulado com outros setores de comportamento não menos duvidoso, organizaram-se para por em ação o mais sórdido, mentiroso e criminoso plano de especulação imobiliária de que se tem notícia no estado de Rondônia. Na verdade, devemos declarar para o estado de Rondônia, que o tal do shopping center pretendido na avenida calama, é indiretamente de propriedade do senhor Roberto Sobrinho, que vem gerenciando pessoalmente os desembaraços documentais para a liberação de documentos fundiários destinados à concessão de alvará de construção. Até aqui os tais canadenses são fantasmas, e para tirá-los da condição ectoplásmica buscarei contatá-los no Canadá, para atestar a veracidade de suas presenças em Rondônia. Advogados com mais de trinta anos de experiência na situação fundiária de porto velha estão assustados com o descaramento como tem sido praticadas diariamente as fraudes documentais no âmbito da prefeitura. Apenas para se ter uma idéia, em um único dia, a documentação de interesse dos chamados canadenses (leia-se Roberto Sobrinho), passou por cinco secretarias municipais. Fizeram uma colcha de retalhos com a finalidade de burlar as leis tributárias, desmembrar ilegalmente frações dos terrenos, o que está possibilitando a mais fabulosa especulação imobiliária da história de porto velho. Por trás de tudo, recebendo milhões de reais, há de estar, inegavelmente o senhor prefeito Roberto Sobrinho que nos bastidores da política municipal comenta-se à boca pequena que teria recebido cerca de três milhões de reais, somente quando da lavratura de escritura de compra e venda, feita ainda no final do mês de julho, efetuada no cartório da esquina da rua dom Pedro II com a Campos Sales, no valor de oito milhões de reais, pagos à vista. Se o senhor Roberto Sobrinho recebeu de fato três milhões de reais é questão de fácil apuração. Estarei enderecei correspondência ao diligente e zeloso ministério público para minuciosa apuração. Afinal, onde há fumaça, há fogo. E mais, pedi esclarecimentos ao ministério público quanto a realização de termo de ajuste de conduta, sem cláusula penal e sem prazo para cumprimento do que foi contratado. Além de, também, indagar quais as razões que levaram o ministério público a emitir laudo contendo inquietações ambientais e em seguida concordar com a liberação da área. Teria havido pressões do senhor prefeito, que declarou ter tratado pessoalmente da questão junto ao MP? São itens que precisam ser esclarecidos. • os personagens enredados na trama destinada a solapar os interesses de Rondônia são vários. Começamos pelo chefe do executivo municipal, que teve o desplantes de realizar evento comercial festivo em seu próprio gabinete de trabalho, na prefeitura municipal, apenas para a concessão de um alvará de licença para possível início de construção. Essa prática é observada com outros empreendimentos? Certamente que não. •depois vamos encontrar o proprietário da Acinox, de tantas e tantas traquinagens na história recente da vida empresarial de Rondônia. Aliás, até a pouco, Acinox era uma empresa com falência decretada pela justiça. Em seguida, como articulador e lobista o advogado Rochilmer Rocha Filho, que transita lépido e fagueiro pelos meandros dos poderes do estado, valendo-se dos privilégios o pai, o conselheiro do tribunal de contas do estado de rondônia, o pioneiro rochilmer rocha. O comportamento do advogado Rochilmer Filho tem sido tão intrépido, que leva risco de à magistratura do pai, no tribunal de contas, e sugere a transformação da ordem dos advogados do Brasil oab-ro, em mero balcão de negócios. A sempre atenta classe dos advogados de Rondônia certamente vai querer olhar mais de perto essa polêmica toda. Rochilmer quer um contrato futuro de advocacia com os tais canadenses, e a vaga de decoradora do futuro shopping, para a sua esposa. Uma pouco mais ao lado, está a famigerada Oana publicidade. Que sempre vem de manaus para tentar as suas traquinagens aqui em Rondônia. Trata-se de empresa de credibilidade absolutamente duvidosa no ramo imobiliário, com inúmeros processos tramitando na justiça de Rondônia e do Amazonas. Em Rondônia a Oana e seus dirigentes comportam-se como meros especuladores, basta ver no site do tribunal de justiça de Rondônia, www.tj.ro.gov.br, buscar nos nomes de Edson Costa ou Oana publicidade para ver uma empresa de credibilidade e idoneidade próximas do zero em razão das diversas ilicitudes que praticaram contra os interesses de Rondônia. Dirigida atualmente pelo senhor Edivaldo de tal, que o mesmo que se tem dedicado a liberar uns poucos dinheiros para sites de notícias atacar pessoas que contrariem os interesses pára-quedistas dos irmãos Edmar e Edson Costa, donos da Oana publicidade. Outras vezes, o mesmo Edivaldo, negocia a contratação de seu próprio filho, como vendedor de lojas do futuro shopping center. Os mesmos jornalistas que recebem valores do Edivaldo da Oana para atacar pessoas via internet, nos procuram para que revidemos, para que a polêmica seja mantida e a renda também. Preferirei sempre a tribuna da assembléia legislativa para rechaçar os ataques que venho sofrendo. Minhas atividades parlamentares são públicas, transparentes. Não tenho interesses inconfessáveis em relação aos temas que encaminho para deliberação no âmbito do poder legislativo. O mesmo não se pode dizer dos meus detratores. Dentre os midiáticos panfletários que a mim me atacam, vejo-os digladiando-se uns contra os outros. Ora é o observador sendo atacado pelo tudorondônia, acusando-o de furto de direitos autorais, ora são outros se acusando mutuamente de desvio de condutada sexual. A inquietação é constante a ira que contra mim destilam é movida a pequenez. Fazem-no por uns míseros reais. É assim o preço da dignidade e honradez para aqueles que me atacam. Nos bastidores do poder, observador e tudorondonia usam e abusam da velha tática do morde e assopra. Um morde, o Rubinho, e logo vem o Fogaça para assoprar (negociar). O dinheiro que o tudorondonia recebia da assembléia saia através de nota fiscal do observador. Mas mesmo assim às vezes eles se atacam publicamente. A quem essa gente pensa que está enganando em Rondônia? O nosso estado evoluiu muito. A gama de informações disponíveis possibilita a que todos possam separar joios e trigos. Ludibriar a boa fé da opinião pública com violência verbal é coisa do passado. Quanto a questão da lei ambiental que venho defendendo, esclareço aos incautos que estão confundo alhos e bugalhos. Não nenhuma possibilidade de que ela venha a prejudicar o progresso e desenvolvimento de Rondônia. Antes de proceder a observações equivocadas deveriam pelos menos estudar a lei, que é moderna, e atende aos interesses presentes e futuros de Rondônia. Concluindo, senhor presidente, senhores deputados, deveremos voltar a discutir esse importante tema proximamente. É possível até, diante da gravidade das ilicitudes que vem sendo praticadas no âmbito do município de porto velho, que se justifique s criação de uma comissão parlamentar de inquérito. Estamos estudando o assunto. Era o que tinha a dizer, obrigado. VEJA TAMBÉM: Valter Araújo ataca jornalista por não publicar seu discurso plagiado de promoção pessoal
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