GREVE- Supostas declarações de Cassol aumentam crise na polícia; Exército pode ser chamado a intervir no estado - foto

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Foto: Divulgação

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O estado de Rondônia completou neste domingo (13), cinco dias sem a presença da Polícia Militar nas ruas em função do movimento grevista das mulheres de Policiais e Bombeiros Militares. A situação na capital, onde o movimento está mais forte, começa a fugir de controle, com diversos furtos, roubos a mão armada e agressões físicas na periferia e centro da cidade. A maioria das ocorrências não está sendo registrada, o que causa uma sensação inverídica de tranqüilidade. A negativa do governador do estado, Ivo Cassol ( sem partido) em negociar com as mulheres de policias e supostas declarações do mesmo, que em discurso no interior do estado, teria feito afirmações e alegações jocosas sobre a conduta de soldados da PM, aumentou a tensão na porta dos batalhões, que se encontram sob intervenção das mulheres. Vários policiais que estavam observando o movimento, disseram que o governador terá que se retratar perante a família policial militar. Nos bastidores cogita-se que vários oficiais e até comandante de batalhões teriam colocado o cargo a disposição da Coronel Angelina, indignados com o suposto desrespeito governamental contra integrantes da corporação. Nesta segunda-feira, cogita-se uma grande manifestação em algum ponto da capital INTERVENÇÃO Um documento está sendo redigido no Comando Geral nesta noite de domingo e deve ser entregue ao governador nesta segunda-feira (14). Nele, a Comandante Geral da PM, Coronel Angelina, descreve a situação atípica na hierarquia da PM e pede que o governador solicite intervenção federal na Polícia Militar do estado, que seria executada pelo Exército Brasileiro em determinação a Constituição Federal. Assim que receber o documento, Cassol terá duas opções. A primeira será continuar evitando diálogo, fator principal que gerou a grave crise institucional. Na segunda hipotese, Ivo terá que admitir que perdeu o controle sobre a Polícia Militar e invocar o apoio Federal. CONFLITOS No inicio da noite, três situações de conflito foram registradas pelo Rondoniaovivo, todos registrados em vídeo ( Nota da redação: Vídeos no ar na manhã desta segunda-feira). No primeiro momento de tensão, por volta de 19hs, um grupo de mulheres lacrou o portão do quartel do Corpo de Bombeiros na avenida Tiradentes. O comandante Coronel Nunes tentou dialogar com o movimento grevista, porém foi rechaçado. Quando saía do local, bateu com o carro numa sargeta e estourou os dois pneus dianteiros. O Tenente Coronel BM Chianca também tentou entrar no quartel e também foi impedido. Um princípio de discussão culminou com a saída do Coronel sob vaias das mulheres. Em conversa com a reportagem, Chianca disse que o serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros não pode ser interrompido, já que o dever maior da instituição é salvar vidas, “inclusive das mulheres que ora se manifestam, impedindo a saída de ambulâncias”. Na porta da garagem oficial, um carro do governo do estado com quatro oficiais do alto comando da PM estadual, foi interceptado por outro grupos de mulheres, que impediram a saída de coletes e cacetetes que já haviam sidos atermados pelos oficiais. Uma manifestante entrou em crise nervosa, chorando muito. Uma das presentes no local disse que soldados estão sendo obrigados a assumirem Bases Comunitárias sem armamento, ficando a mercê da ação de bandidos. Pelo menos um posto policial comunitário teria sido alvo de disparos de arma de fogo na madrugada de sábado para domingo. Os oficiais convidaram duas manifestantes para acompanhá-los até o comando para uma conversa com a Coronel na busca de solução da crise. O convite foi recusado, alegando-se entre outros motivos, a falta de respeito do governador com a categoria. “Só voltamos depois de seu pedido de desculpas público. Nós e nossos maridos vamos mostrar ao Cassol que na PM tem gente de valor e vergonha na cara”. Por fim, o ônibus que levava a tropa que faz guarda do presídio Urso Branco foi interceptado no final da avenida Costa e Silva, tendo seus pneus murchos. A tropa composta por cerca de 30 policiais armados com fuzis e metralhadoras voltaram a pé ao Comando Geral, distante cerca de dois quilômetros do local do fato. Nos outros municípios a adesão ao movimento paredista está crescendo. Na capital, cerca de 90% dos policiais estão parados. Somente a Casa Militar, onde estão lotados os policiais que fazem a segurança do Governador Ivo Cassol continua trabalhando e também deve ser alvo de piquete nesta segunda-feira (13).
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