Em referência ao incidente envolvendo este repórter e o prefeito Roberto Sobrinho ( PT), tenho alguns pontos a esclarecer:
Na tarde desta quarta-feira (28), eu e o repórter Maique Pinto fomos na caminhada do Dia do Desafio promovido pela Prefeitura de Porto Velho para tentar uma entrevista com o prefeito da capital. Na pauta, saber quem mandou fazer, pagou e distribuiu um adesivo em que se caracteriza mais um indício de campanha política “fora de época”. O adesivo está circulando na cidade e já foi avistado e fotografado por este repórter em diversas ocasiões. O exemplar que levei comigo para mostrar ao prefeito, encontrei na sede do diretório municipal na avenida Calama.
Roberto Sobrinho tem se destacado por não atender a imprensa ( aquela que não faz parte da sua folha de pagamento). O sindicato dos Jornalistas de Rondônia já protocolou oficio no palácio Tancredo Neves, pedindo uma audiência com o prefeito para resolver assuntos em relação a sua assessoria de comunicação, onde estão lotados diversos elementos alheios a profissão jornalística.
Sabendo que se tratava de evento com muitas crianças na fase escolar, resolvi que esta seria a melhor hora para abordá-lo. Conhecedor da índole violenta do prefeito, o que Sobrinho faria na frente de crianças? Nada pensei. Ledo engano.
Com o microfone ligado, aguardamos o prefeito e sua comitiva nas proximidades do palanque onde o petista, em claro clima de campanha, fazia suas considerações e falava de suas obras.
Após dar um boa tarde ao prefeito, fiz a pergunta. Sobrinho ao olhar o adesivo, partiu para a agressão verbal e tentou dar um soco. Me esquivei. O prefeito então partiu para cima do cinegrafista, tentando tomar a filmadora. No ato, liguei a máquina fotográfica e tentei registrar a agressão de Sobrinho no meu parceiro de reportagem.
Quando Roberto percebeu que eu já me preparava para registrar a cena, voltou a carga contra minha pessoa, empurrando a máquina, que veio em direção ao meu rosto e acabou atingindo e amolecendo um dente “pivô”. Foi quando seus seguranças entraram em ação. Levei um murro (pelas costas), na altura da orelha direita e diversos outros socos e pontapés, tipo num “corredor polonês”. Na seqüência, seus seguranças levaram o prefeito rapidamente para uma camionete Hilux e saíram cantando pneus, colocando em risco as dezenas de crianças da escola que assistiram todo o destempero do prefeito.
Deixo claro aqui, que em nenhum momento fui mal educado e agressivo com Sobrinho. Apenas estava fazendo meu trabalho.
Quanto a agressão verbal que fui vítima, o mesmo será processado para provar a índole da minha genitora. O processo será aberto em São Paulo, onde reside a pessoa ofendida.
Existem males que vem para o bem, já diz o ditado. Desta forma, com a agressão caiu a máscara de pseudo democrático do Prefeito Roberto Sobrinho. Deu para se ter uma idéia do que aconteceu com Cláudia Carvalho, sua vice, que foi defenestrada do Palácio pelo democrático prefeito.
Ficou claro que o mesmo é uma fraude, fruto de um projeto de marketing elaborado nos porões do partido.
O que pode se esperar de um professor que tem a capacidade de fraudar sua própria monografia, no caso, quando de sua conclusão de curso na Unir.
Está é a próxima pergunta deste repórter para Roberto Sobrinho, custe o que custar.