Nazif diz que Rondônia não pode ser mais o filho rejeitado do Governo e do Congresso

Da Redação

23 de Maio de 2008 às 17:21

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Nazif diz que Rondônia não pode ser mais o filho rejeitado do Governo e do Congresso

Foto: Divulgação

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O deputado federal Mauro Nazif, em pronunciamento da Tribuna da Câmara, cobrou do Governo Federal e do Congresso Nacional, benefícios para o estado de Rondônia que, segundo ele, são de direito e continuam “esquecidos” de serem concretizados. Bastante enfático, Mauro fez uma comparação de Rondônia com um filho que faz aniversário e nunca ganha presentes, e quando ganha, somente os outros usufruem, sem que ele próprio aproveite nada. Citando o gasoduto Urucu – Coari – Porto Velho como sendo o primeiro presente que o estado de Rondônia merece receber para seu desenvolvimento, Nazif disse que a distância entre Urucu / Coari / Porto Velho é de aproximadamente 523Km de extensão menor do que Urucu / Coari / Manaus, e hoje sabe-se que a produção, segundo técnicos da Petrobrás / Eletrobrás / Ministério de Minas e Energia, é de mais ou menos 9.700.000 m.³ de gás / dia o que é suficiente para abastecer o consumo de gás dos Estados do Amazonas, (+- 5,5 milhões m.³ / dia), e de Rondônia (2.2 milhões m.³ / dia). O custo desta obra, ainda segundo os técnicos, é em torno de 2 bilhões de reais. A Termonorte tem um gasto com consumo de diesel de mais ou menos hum bilhão de reais / ano. Então, em dois anos esta obra paga todo o consumo de diesel, e vai ajudar com este gás, a alavancar o setor industrial, veicular e outros mais. Disse ainda mais o parlamentar que a Petrobrás que tem o gás quer vender, a Eletrobrás que compra o diesel hoje, quer comprar o gás, pois sabe que é mais barato; o preço do gás é 6 vezes mais barato do que o preço do diesel. “ O que precisa mais? Só boa vontade – disse o deputado. Segundo presente A transposição dos servidores do estado para os quadros da União foi o segundi item questionado por Nazif como não cumprido, dessa feita pelo Congresso Nacional. “Esta matéria está aqui na casa. Na Câmara dos Deputados foi formada uma comissão especial, o ano passado, para analisar a PEC 483-A, de 2005, do Senado Federal, que fala da transposição dos servidores do Ex-território de Rondônia para o quadro da União - salientou. Disse ainda Mauro que a comissão especial após analisar a PEC 483,ouvir os Sindicatos dos Servidores do Estado de Rondônia, o Governo Estadual de Rondônia e o Governo Federal fez todas as correções que deveriam ter sido feitas, em seguida foi apresentada e aprovada por unanimidade de todos os membros da comissão. Agora está parada na Câmara dos Deputados, faltando boa vontade do Governo Federal dar o consentimento para que a presidência da Casa coloque em pauta para a votação. O terceiro fato colocado por Mauro Nazif como sendo apenas falado e nada de resultado positivo é o caso do Beron – Banco do Estado de Rondônia, que quando sofreu intervenção por parte do Governo Federal, através do Banco Central, contabilizava, na época, uma dívida de 42 milhões de reais. Após o período de gestão da interveniente, Banco Central, a dívida passou de 42 milhões para 350 milhões de reais. Nazif terminou dizendo que Rondônia espera que o Governo Federal e o Congresso Nacional se posicionem favoráveis aos seus pleitos, já que nada está sendo pedido que contrarie a lei ou a ordem pública, somente o que é de direito por um membro da federação que é esquecido sempre no contexto dos benefícios.

Direito ao esquecimento

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