Cassol discute com sindicalistas reajuste salarial para os servidores

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Foto: Divulgação

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O governador Ivo Cassol e o secretário chefe da Casa Civil, Joarez Jardim, reuniram-se na tarde desta quarta feira (23/5), com os presidentes dos 14 sindicatos ligados aos servidores públicos do Estado para definir o percentual de reajuste salarial das diversas categorias, porém, não se chegou a um consenso em virtude de uma ação impetrada pelo Sintero que reivindica 10 % para os servidores da Educação, e que além desse percentual incorpora o percentual que porventura venha a ser concedido pelo Governo. “A nossa administração valoriza os servidores, pagando salários em dia e concedendo reajuste, dentro de nossas possibilidades. Da forma que o Sintero quer, inviabiliza o Estado e impede que possamos manter esse compromisso de pagar os salários em dia, dentro do mês trabalhado. Não queremos oferecer além do que podemos cumprir, pois de nada adianta conceder um percentual alto de reajuste e mais na frente não poder honrar”, observou o governador Cassol. Ivo Cassol disse que está aberto ao diálogo com todas as categorias de servidores do Estado e que a atitude isolada do Sintero prejudica todos os servidores públicos do Estado. “O que eu defendo é um aumento igual para todos os servidores. Sem privilegiar nem discriminar a nenhuma categoria”, completou. Os sindicatos reivindicam um aumento salarial de 9,80 a 12,90% para todas as categorias, incluindo o Executivo, Judiciário, Ministério Público e Detran. O Governo não definiu a contraposta de aumento, em virtude de o Sintero insistir em manter o reajuste isolado de 10%, mais o percentual que o Estado oferecer em reajuste aos servidores. “O então deputado estadual Nereu Klosinski aprovou uma lei na Assembléia garantindo apenas ao Sintero um reajuste de 10%, além do índice oferecido pelo Governo. Dessa forma, se o Estado oferecer 10%, por exemplo, os servidores do Sintero teriam na realidade um reajuste de 20%, o que inviabiliza o Estado e cria uma distorção em relação ás demais categorias”, observou o chefe da Casa Civil. Os sindicalistas vão debater a proposta com os servidores e deverão ter nova reunião com o Governo na próxima semana.
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