Donos de embarcações no Cai N’água hostilizam reportagem e delegado fluvial de Porto Velho diz que fiscalização rígida continuará - Confira as fotos

Donos de embarcações no Cai N’água hostilizam reportagem e delegado fluvial de Porto Velho diz que fiscalização rígida continuará - Confira as fotos

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Foto: Divulgação

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Um dos maiores riscos que ocorrem no rio Madeira deriva do perigo de algumas embarcações que navegam e aportam no porto do Cai N’água, pois algumas pessoas que entraram em contato com o Rondoniaovivo.com, e não quiseram revelar os nomes, por medo de represálias, e que utilizam o transporte fluvial como meio de locomoção, alegam que ocorre a omissão das autoridades responsáveis no que diz respeito à fiscalização desses barcos. Os motivos alegados recaem sobre as condições das embarcações, quanto a habilitação dos navegantes, e superlotação. Chamadas de embarcações mistas, pois transportam tanto cargas – grande parte alimentos em fardos – e passageiros, alguns desses barcos são construídos de forma artesanal em oficinas que funcionam nas proximidades do porto e necessitam de fiscalização rigorosa para estarem aptos a navegarem no turbulento rio Madeira.
CLIMA HOSTIL
Diante da denúncia a reportagem do Rondoniaovivo.com tentou conferir no porto do Cai N’água a procedência dessas embarcações e apurar junto aos comandantes desses barcos os cuidados devidos. Porém, ao tentar entrar em contato com os condutores dessas embarcações fluviais, a equipe foi hostilizada e todos se negaram a conversar com a reportagem. Um dos chamados “capitães” de uma dessas embarcações chegou a declarar que ninguém gosta de jornalista na “área”. A poucos metros da Delegacia Fluvial de Porto Velho barcos de médio e grande porte são construídos por ribeirinhos. Em uma dessas oficinas, enquanto um marceneiro trabalhava na construção de um barco a reportagem tentou falar com ele, mas enquanto manuseava um serrote disse que não poderia comentar nada e se recusou a prosseguir com a conversa.
ARTESANAL E OCORRÊNCIAS
De acordo com o Capitão-de-Corveta, Robson Oberdan Bispo de Souza, na Delegacia Fluvial, esse tipo de embarcação é chamada de artesanal e está dentro das normas da Marinha, pois desde que o projeto passe por uma averiguação de um engenheiro naval, a Delegacia analisa toda a engenharia e se estiver dentro dos parâmetros estabelecidos nos quesitos de segurança e navegabilidade emite um documento para navegação legal ao longo do rio. Em relação a fiscalização que é feita nessas embarcações, Robson Oberdan, explicou que as ocorrências freqüentes são excesso de passageiro e condutores de barcos não habilitados. As abordagens são feitas ao longo do percurso do rio Madeira, pois a Delegacia fiscaliza 39 municípios do Estado de Rondônia até Humaitá (AM). Segundo Oberdan essa fiscalização é realizada todos os dias e 24 horas. Questionado sobre a habilitação de navegação no rio, como uma pessoa pode adquirir a licença para navegar, o Capitão-de-Corveta disse que a Delegacia disponibiliza do curso de formação aquaviário gratuito de navegação, com dois módulos, um para pessoas que já estão na área com curto tempo de duração e o outro com duração de quatro meses, onde tem o objetivo de forma novos condutores fluviários que vão atuar em máquinas de convés.
“QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME”
O Capitão-do-Coverta disse que são mais de 5.200 embarcações cadastradas, mas, segundo ele, muitas delas não estão mais navegando, e do rio Madeira as estatísticas de despacho são de 210 mensais. A reportagem então reportou ao Capitão a temeridade de alguns donos de barcos – chegando a hostilizar - quando foram abordados para que mostrassem o interior de suas embarcações. Robson falou que esse temor derivava da repercussão negativa da mídia sobre o assunto no que tange as irregularidades, pois muitos ficam receosos em receber uma equipe de reportagem e além do mais a maioria não sabe o que realmente será publicado. "Mas quem não deve, não teme e aqueles que estão dentro das normas da Marinha não precisam ficar aflitos ou incomodados com a imprensa", disse o Capitão.
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