Big-charque uma empresa típica de Rondônia, se prepara para exportar 600 toneladas de charque ao ano para Portugal e Angola. Localizada no município de Cacoal industrializando diariamente 7 toneladas de carne certificada pelo Ministério da Agricultura, o que significa algo em torno de 220 toneladas deste produto mensalmente, gera 76 empregos diretos, e, investiu R$ 2,5 milhões na montagem de uma estrutura moderna, cumprindo todas as exigências da legislação em vigor.
Atualmente essa empresa considerada a mais moderna da região Norte, comercializa o seu produto com os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas e o Nordeste.
O processo que autoriza a exportação se encontra em fase final no Ministério da Agricultura, e ainda este ano os primeiros pedidos começam a ser embarcados. A indústria beneficia carne produzida nos frigoríficos da região, ponta de agulha, dianteiro e traseiro, gerando um produto de boa qualidade, macio e com baixo teor de gordura.
O sócio gerente, Dino Olsen afirma, “tudo isso que você está vendo aqui para ser levantado teve o apoio do governador Ivo Cassol, um administrador de visão, do Superintendente Federal de Agricultura Orimar Martins que desde o inicio nos apoiou e orientou acompanhando o processo em Brasília para obter a licença para exportar” Outra participação importante nesta primeira etapa foi a do Chefe do escritório local do Ministério da Agricultura em Cacoal, Etelvino Muniz.
Quem conhece de outros estados, como Mato Grosso e Rio Grande do sul, por exemplo, como funciona o todo processo de preparo do charque pode atestar sem medo de errar, que essa indústria Rondoniense não deixa nada a desejar. Da desossa, a salga, passando pelo ar livre, a secagem, até chegar ás máquinas de embalagens e dali para a comercialização, esse manejo leva 15 dias. Um fiscal do Ministério da Agricultura, acompanha tudo.
Na opinião do gerente industrial, Marlon Olsen, essa dinâmica que vive o Estado, com o Ministério da Agricultura e o Governo de Rondônia trabalhando juntos cria um ambiente excepcional no tocante ao desenvolvimento de indústrias que venham gerar empregos e rendas. Segundo Marlon, no próximo ano negócios com outros paises, principalmente da Ásia e da África serão incrementados.