Trabalhadores do projeto habitacional Candelária no bairro Marcos Freire paralisam obras por falta de pagamento

No início da tarde de quinta-feira (08) funcionários de uma empresa terceirizada, contratada pela Prefeitura de Porto Velho para executar as obras do conjunto habitacional Candelária I, II, III e IV, nos bairros Mariana, Triângulo e Marcos Freire, paralis

Da Redação

08 de Maio de 2008 às 15:38

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Trabalhadores do projeto habitacional Candelária no bairro Marcos Freire paralisam obras por falta de pagamento

Foto: Divulgação

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No início desta tarde de quinta-feira (08) funcionários da empresa Elétrica Globo, contratada pela Prefeitura de Porto Velho para executar em 180 dias as obras do conjunto habitacional Candelária I, II, III e IV, nos bairros Mariana, Triângulo e Marcos Freire, em protesto paralisaram suas atividades. Vale ressalta que a construção do bairro Marcos Freire está paralisada desde o último dia 02, pois os 25 trabalhadores estão sem receber desde o dia 28 de março, ou seja, há 40 dias. Segundo o pedreiro Reginaldo de Sousa Albuquerque, os trabalhadores estão necessitados ao extremo e sem condições de se manter diante do atraso absurdo do pagamento. Sem vale alimentação, os serventes e pedreiros da obra não têm como sustentar suas famílias e já encontram dificuldades inclusive para saldar suas contas. De acordo com Reginaldo, a prefeitura de Porto Velho já foi informada da falta de atraso, mas, nada fez até o momento. O pedreiro ainda ressaltou que está faltando até material de construção para concretizar o projeto habitacional do bairro Marcos Freire e disse: “nem se a gente quisesse a obra seria executada no tempo estabelecido”, explanou o pedreiro, revoltado com a situação de miséria. CUSTO TOTAL DO PROJETO O projeto habitacional conjunto Candelária I, II, III e IV tem o valor global de R$ 2.999.963,40 (Dois milhões, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e sessenta e três reais e quarenta centavos), maior parte de verba federal. O Ministério da Integração disponibilizou R$ 1.859.977,80 (um milhão, setecentos e nove, novecentos e noventa e sete, oitenta centavos), já a prefeitura de Porto Velho em contrapartida colaborou com R$ 179.997,80 (Cento e setenta e nove mil, novecentos e noventa e sete reais e oitenta centavos). De acordo com o objeto do programa Candelária, a construção irá atender 218 famílias. CONTABILIDADE Em contato com o contador Maurício Corrêa, que é assessor e consultor contábil da empresa Elétrica Globa, disse que a empresa terceirizada contratada para o serviço não recebeu o recurso financeiro da prefeitura e por isso não repassou aos trabalhadores da obra do bairro Marcos Freire. Segundo o contador este é o motivo do atraso. A reportagem do Rondoniaovivo.com apurou que Maurício é o responsável em contratar demitir e elaborar a folha de pagamento dos trabalhadores que ficam nos canteiros de obras. PREFEITURA NÃO RESPONDE A reportagem do Rondoniaovivo.com tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura para obter esclarecimentos sobre a situação, mas foi informada que o caso é de responsabilidade da SEMUR (Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação). Novamente a reportagem tentou obter informações junto à secretaria, mas como ocorre com praticamente todas as secretarias municipais de Porto Velho, ninguém soube informar e a secretária titular, no caso, se encontrava em reunião, impossibilitada de atender a reportagem. *VEJA TAMBÉM: * Em discurso choroso Neodi anuncia descentralização dos poderes da Secretaria Geral e avisa que cumprirá mandato na presidência * Assembléia aguarda parecer do TCE sobre aposentadoria de ex-deputado João da Muleta

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