Bancários protestam contra demissões no ABN Amro

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Foto: Divulgação

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O Sindicato dos Bancários de Rondônia participou hoje (26) das manifestações promovidas pela Rede Global Bancária contra o plano de demissões de 12.800 funcionários do banco ABN Amro, nos próximos três anos nos diversos países onde a empresa atua. O plano foi anunciado pelo banco, que está sendo alvo de negociações milionárias, envolvendo grandes conglomerados como o banco britânico Barclays, que já ofereceu R$ 181,8 bilhões para fechar o negócio, considerado como a maior fusão do mercado financeiro mundial. Em Porto Velho, os bancários retardaram o atendimento durante uma hora nas duas agências do ABN Amro instaladas na Capital, mostrando o seu repúdio contra a política de pessoal do banco, a exemplo do que ocorreu nas principais cidades do planeta, onde o banco atua. As manifestações foram promovidas pela Contraf, que faz parte do comitê de Finanças da Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul e do Comitê da UNI Américas Finanças. Representantes dos trabalhadores procuraram a direção do ABN Amro para debater formas de preservar empregos após a venda do banco, mas foram completamente ignorados. No Brasil, o silêncio do banco diante de dois pedidos de negociação levou o movimento sindical bancário a apresentar, no último dia 19, uma carta do Ponto do Contato Nacional (PCN-Brasil), órgão encarregado de fiscalizar o cumprimento de convenções internacionais no país, alertando para o descumprimento por parte do ABN Real das diretrizes da OCDE para empresas multinacionais. Os representantes dos trabalhadores querem que a direção do banco discuta um plano que dê garantia de emprego para os funcionários. O banco precisa assumir sua responsabilidade social sobre a vida de milhares de pessoas, entre funcionários e seus familiares, que estão com seus empregos ameaçados. Transação milionária Na última quarta-feira, um consórcio de instituições financeiras liderado pelo Royal Bank of Scotland (RBS) apresentou uma oferta de compra, em dinheiro e ações, sobre o banco holandês ABN Amro, de 72,2 bilhões de euros (98 bilhões de dólares), superior em 13% à que o britânico Barclays anunciou na segunda-feira, no valor de 67 bilhões de euros. A oferta do consórcio, formado pelo RBS, o espanhol Santander Central Hispano (SCH) e o belga Fortis, foi feita com base em 70% de pagamento em dinheiro e o restante em ações do RBS. O consórcio se reunirá com a diretoria do ABN Amro para apresentar a proposta. No entanto, já anunciou que deseja a suspensão da venda do banco americano LaSalle ao Bank of America, que o ABN Amro anunciou no momento em que aceitou a fusão com o Barclays.
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