Diretor do Hospital de Base quer moralizar atendimento de funerárias

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Foto: Divulgação

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As famílias de baixa renda poderão ter funeral gratuito oferecido pelo governo do estado*** O diretor do Hospital de Base, Amado Rahal, volta à linha de colisão com as funerárias, buscando uma medida de moralização e respeito em um dos momentos mais difíceis da vida: a morte de um ente querido. Os familiares, quase sempre abalados emocionalmente, eventualmente têm de enfrentar um verdadeiro constrangimento de ver agentes funerários disputando os cadáveres sem nenhum respeito aos parentes. Afim de evitar tais acontecimentos, a direção do HB abriu novamente guerra contra as empresas funerárias que agem de má fé, sem considerar o lado humano das pessoas. “Quero respeito e cumprimento da escala de plantão elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Porto Velho, órgão que regulamenta o serviço funerário”, disse ele. A direção do hospital não admitirá mais a entrada de agentes funerários nos corredores do Hospital de Base. Segundo Amado, já existe uma norma aceita por todas as funerárias e que precisa ser cumprida integralmente. “O comportamento anti-ético de alguns serviços funerários chegam ao absurdo de agredir fisicamente membros da família enlutada, sugestionando, forçando, persuadindo a realizar o sepultamento quando na maioria das vezes as famílias não dispõem de recursos para pagar esses serviços”, explica Amado Rahal. SERVIÇOS GRATUITOS Para evitar constrangimentos, o governador Ivo Cassol determinou que o Hospital de Base oferecesse serviços funerários gratuito para as famílias de baixa renda, que não podem arcar com os custos dos funerais. As pessoas devem apenas entrar em contato com o serviço social do HB. “É dever do Estado amparar o cidadão em todas as horas, principalmente na hora da perda de um parente”, disse Cassol. O diretor, para coibir os abusos, já solicitou novamente os fiscais da Sema para fazer cumprir a lei previamente acordada pelas próprias empresas funerárias. “Se não fosse um crime chegaria à raia do absurdo: agentes funerários disputando cadáveres recém falecidos em frente dos parentes consternados, um absurdo. Isso não vai mais acontecer aqui”, concluiu Rahal. *VEJA TAMBÉM: * Chefe da Casa Civil discute plano de saúde com diretores do Sindsaúde * Começa Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe
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