ARTIGO - A grande farsa: Por Valdemar Caldas

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Foto: Divulgação

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A impunidade que predomina na sociedade brasileira e, de modo especial, na rondoniense, gerou certas distorções na criatividade que é um dos traços indiscutíveis da nossa gente. Quando se pensa estar esgotado o potencial criativo das pessoas, elas aparecem com soluções (ou pretensas soluções) absolutamente inesperadas. Essa circunstância, inclusive, apanha de surpresa muitos observadores, que demoram a recuperar-se da perplexidade inicial. É bem esse exemplo oferecido pelo deputado professor Dantas (acusado de embolsar noventa por cento do salário de um de seus assessores), com sua imaginativa história de que a grana era para pagar jornais e outros serviços. Depois, negou tudo. Claro que somente os que acreditam em Papai Noel poderiam considerar verídicas as últimas informações prestadas por Dantas à imprensa. Ainda que haja alguma verdade nas palavras do petista (o que poucos acreditam), somente a crença de que sairá incólume de toda essa patacoada poderia levar o acusado a externá-las perante a Corregedoria-Geral da ALE. É aí que se pode falar dos desvios a que a impunidade levou a criatividade brasileira. Ninguém seria estúpido o suficiente para considerar Dantas o rematado imbecil. No entanto, a história que contou à imprensa, por meio de uma declaração, registrada em cartório, na qual o seu ex-cabo eleitoral nega, peremptoriamente, que tenha repassado qualquer quantia ao chefe, contradizendo o que havia dito anteriormente, impõe, por parte da ALE e do Ministério Público, uma apuração rigorosa. Negar paupérrima dose de criatividade ao elaborador (ou elaboradores) do pretenso álibi apresentado pelo deputado, por si só, seria rematada parvoíce. Pelas explicações apresentadas, tanto do deputado quanto do ex-assessor, pode-se dizer que estamos diante de mais uma daquelas histórias das mil e uma noites. Mesmo assim, o petista, sem nenhum pejo, insiste em manter a inverossímil criação, fruto, provavelmente, do desespero de quem sente a derrota mordiscando-lhe os calcanhares. Mas Dantas não perde por esperar. Logo, o relho descer-lhe-á nos costados. Como diz a Bíblia, há tempo para tudo. Tempo para chorar, para sorrir, para plantar, para colher (...). Diz Isaías que, quando os dirigentes, as autoridades e os políticos governam com justiça e segundo o direito, o povo sai da alienação e torna-se capaz de formar uma sociedade onde as relações humanas e construtivas se voltam para o bem comum. Se a cúpula do PT e os colegas de Dantas, na ALE, nada fizerem de concreto para colocar um ponto final nessa desfaçatez, o povo da próspera cidade de Ouro Preto (seu reduto eleitoral), certamente, saberá usar sua criatividade para, no próximo pleito, execrá-lo do mapa político.
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