Fiscal Ambiental aponta as causas do aumento da poluição do rio Machado

Fiscal Ambiental aponta as causas do aumento da poluição do rio Machado

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Foto: Divulgação

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O rio machado em Ji-Paraná, está cada vez mais poluído. Um problema que vem despertando iniciativas de proteção ao meio ambiente, e mesmo assim muita gente ainda não se conscientizou sobre a importância do rio para a população. O machado é um dos mais importantes do estado. Não só pela beleza, mas também pela utilidade, como transporte, lazer e alimentação. Nos últimos anos, o que é admirado pela população, hoje é também sinal de perigo. A poluição das águas é cada vez maior. Segundo a Fiscal Ambiental, Cleusa Machado de Almeida, um dos motivos é a água servida que a população ribeirinha joga no rio, canos levando o esgoto até a margem do rio são vistos em várias casas. A Fiscal lembra ainda que moradores de bairros afastados também contribuem para a poluição. "Não adianta você dizer que está morando longe do rio machado que você não está poluindo, está sim. A medida que você joga o lixo no igarapé perto da sua casa, com certeza está contribuindo", ressaltou a Fiscal Ambiental. No igarapé dois de abril, que passa pelo centro da cidade, água de fossas e lixos são jogados diariamente. O canal deságua no rio machado, aumentando ainda mais o nível de poluição. "Eu chamaria isso de crime ambiental você deixar poluir um rio desse. Porque nós temos o privilégio de termos um rio com a proporção que é o rio machado cortando a nossa cidade. É um cartão postal, por isso temos que cuidar mesmo. É uma necessidade de todos", disse cleusa. Com o objetivo de despoluir o rio, a Secretaria do Meio Ambiente está fazendo um trabalho de educação ambiental. Fiscais estão visitando os moradores ribeirinhos, orientando e notificando sobre a necessidade de construir fossas. A intenção é evitar o aumento do nível de poluição nas margens do rio. No começo desse ano, cerca de 400 mudas de árvores nativas foram plantadas às margens do rio machado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Uma iniciativa que envolveu os moradores ribeirinhos, o objetivo é evitar também o assoreamento. "É um trabalho de formiguinha, um trabalho de persistência. A gente visita os ribeirinhos explicando qual o procedimento para construir fossas, nós ajudamos financeiramente, se eles tem alguma dúvida que procurem a secretaria. Nós também damos prazo para eles se adequarem", finalizou Cleusa Machado.
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