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Juíza ferida em assalto no Timor Leste retorna ao Brasil para intervenção cirúrgica
A Juíza de Direito de Rondônia, Sandra Silvestre, que se encontra no Timor Leste como observadora da ONU, antecipa seu retorno ao Brasil para se submeter a intervenção cirúrgica. >>>
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Foto: Divulgação
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A Juíza de Direito de Rondônia, Sandra Silvestre, que se encontra no Timor Leste como observadora da ONU para acompanhar o processo eleitoral desse país e que foi vítima de um assalto com lesão nos dois braços, vai antecipar seu retorno ao Brasil para se submeter a intervenção cirúrgica, segundo informa o irmão da juíza, Carlos Alberto Silvestre, que reside nesta cidade de Porto Velho.
A juíza Sandra Silvestre passa bem, apesar da necessidade de intervenção cirúrgica, de acordo com o irmão Carlos Alberto, “mas terá que fazer uma cirurgia em função dos ferimentos que sofreu. Ela queria continuar no Timor até o dia 12 de abril, período em que os observadores da ONU ficam no país, mas se convenceu de que deve estar junto de seus familiares para se submeter ao procedimento cirúrgico”.
Ainda segundo o irmão Carlos Alberto, a juíza Sandra Silvestre deve deixar Dili, a capital do Timor Leste, na quarta-feira (11). “Como ela não está com acompanhante, o marido, um oficial do Exército Português, encontra-se em Portugal, há uma cautela no sentido dela viajar sozinha. Também há problemas com relação à rota, se o avião vem por Portugal ou pelo Chile. O certo é que Sandra não ficará em Portugal. Ela vem continuar o tratamento no Brasil, em São Paulo ou em Minas Gerais”, explica o irmão da juíza.
Sandra Silvestre está autorizada pelo Tribunal de Justiça a ficar fora do país até o dia 18 de abril, de acordo com ato do Presidente em exercício do Tribunal de Justiça de Rondônia, Desembargador Moreira Chagas. Em Dili, a juíza rondoniense foi atendida em uma clínica local por médicos portugueses e se recupera na residência do embaixador brasileiro, Antônio de Souza e Silva.
Juntamente com a Juíza Sandra Silvestre encontra-se no Timor Leste o Ministro do Superior Tribunal Militar, Flávio Bierrenbach. Os observadores internacionais enviados pela ONU ao Timor Leste são cerca de 180.
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