Desmatamento zero na Amazônia é uma das propostas do setor produtivo de RO para acabar com embargo federal

Desmatamento zero na Amazônia é uma das propostas do setor produtivo de RO para acabar com embargo federal

Desmatamento zero na Amazônia é uma das propostas do setor produtivo de RO para acabar com embargo federal

Foto: Divulgação

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Em resposta a ação repressiva do governo federal que está utilizando forte aparato policial para tentar impedir o desmatamento irregular em vários cidades de Rondônia, Pará e Mato Grosso, e também ao embargo aos municípios que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais desmataram na Amazônia, o setor produtivo de Rondônia composto por representantes da Associação dos Produtores Rurais de Rondônia (Aspro), Associação dos Proprietários Rurais do Estado de Rondônia (Apro), e Associação dos Criadores de Nelore, apresentou ao governo federal proposta para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A proposta foi entregue ao senador Valdir Raupp(PMDB), e já foi discutida em Brasília com o ministro da Justiça, Tarso Genro, com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e com o próprio presidente Lula, “em conversa informal”,a firmou o senador Raupp. Segundo o senador, a proposta está sendo bem aceita e deve ser assunto de discussão entre os ministros do Meio Ambiente, Planejamento, Justiça e com um representante da Casa Civil nos próximos dias. Entre as sugestões apresentadas pelo setor produtivo de Rondônia, estão o compromisso do desmatamento zero, pois em levantamento feito com pecuaristas do estado, ficou comprovado que eles não estão mais fazendo desmatamento em suas áreas e que as queimadas, extração e devastação da selva estão sendo feitas por invasores. Consta ainda do documento a recuperação da mata ciliar e mananciais, incorporação de áreas degradadas ao processo produtivo, adoção de medidas que reduzam a utilização do fogo para formação de pastagens, rastreabilidade do gado e ciclo de palestras educacionais. Para tanto, os pecuaristas reivindicam que a União fiscalize e exija o cumprimento da proposta. Afirmam ainda que para poder colocar em prática o projeto é necessário que haja, com urgência, a regularização fundiária na região, uma vez que o maior destruidor da selva não é o pecuarista regular, mas sim aqueles que “nem existem oficialmente”, quando das operações de fiscalizações. O aporte de recursos financeiros, monitoramento por parte dos órgãos competentes nas áreas de reservas, implantação para assentamentos para reforma agrária em bases sustentáveis, adoção de medidas visando coibir o uso de fogo na limpeza de marginais e pesquisa para oferta de novas oportunidades de exploração agropecuária, fecham as reivindicação do setor. Multa não é a solução! Se essas medidas não forem adotadas como forma de garantir a sustentabilidade econômica de Rondônia, nosso estado terá uma quebradeira maior que na época do garimpo. Nosso estado é o único da região norte que possui gado excedente. Vivemos hoje num estado policialesco. Isso não irá garantir a preservação da Amazônia ”, explicou João do Vale Neto, da Aspro. Segundo o senador Valdir Raupp, em conversa com 14 prefeitos de Rondônia, somente o prefeito de São Francisco afirmou que ainda tinha necessidade de desmatar no seu município, nos demais, todos foram unânimes em dizer que não precisam mais desmatar. Porém, tanto setor produtivo, como o próprio senador Raupp, afirmam que, o maior vilão da devastação a Amazônia, continua sendo invasão de área públicas, o corte errado da madeira e a extração ilegal. Segundo o senador, não dá mais para assentar famílias na Amazônia, em especial Rondônia, pois o Estado já devastou 31% do total de suas florestas. *VEJA TAMBÉM: * Sipam alerta desmatamentos recentes em áreas protegidas de Rondônia * Censipam e FAB garantem início dos vôos contra o desmatamento na Amazônia * Publicada instrução que regulamenta embargo de áreas com desmatamento ilegal * Estudo aponta que 96% das terras da Amazônia Legal ainda não foram regularizados no Incra
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