Soja, café e mandioca se destacam no crescimento da agricultura

Soja, café e mandioca se destacam no crescimento da agricultura

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Foto: Divulgação

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A evolução recente da economia de Rondônia está espelhada em vários indicadores econômicos, e um dos mais significativos entre eles é o crescimento da produção agrícola. A análise dos números relativos a culturas permanentes tradicionais, como o café, e temporárias, caso da soja, do milho e da mandioca, revela os ganhos de produtividade e renda obtidos neste período, tanto pelos produtores de base familiar como pelos investidores no agronegócio de grande escala. Técnicos das áreas de Planejamento, Agricultura e Comunicação organizaram esta compilação de dados, que vai consubstanciar o relatório de gestão 2003-2006 do Governo do Estado, em fase de finalização. *A colheita de café, por exemplo, deve chegar este ano a 86.400 toneladas, ou 1,444 milhão de sacas, o que vai representar crescimento de 15,92% sobre a safra 2005/2006 (74.500 toneladas, equivalentes a 1,241 milhão de sacas de 60 kg). *Como a área plantada caiu de 163.300 para 159.800 hectares, o aumento na safra pode ser creditado ao forte trabalho de assistência técnica nos últimos quatro anos, através da realização de dias de campo, do fornecimento de mudas selecionadas de cultivares adaptados à região e também ao manejo agro-ecológico, na forma do café sombreado e em consórcio, executado pelas equipes de engenheiros agrônomos e técnicos da Emater/RO nas principais cidades produtoras: Cacoal, São Miguel do Guaporé, Machadinho, Alta Floresta, Nova Brasilândia, Vale do Anari e Vale do Paraíso -, com destaque para a parceria com especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/RO). * “Estamos trabalhando para incentivar o produtor a incorporar, além de tecnologias como a irrigação, destinada a compensar déficits hídricos, como o registrado em 2006, também a rotina dos tratos culturais indispensáveis, como a limpeza constante dos cafezais, a adubação de cobertura, a coleta de sementes e a seleção de estacas de plantas uniformes, produtivas e resistentes às doenças”, afirma o secretário de Estado da Agricultura Marco Antonio Petisco. *No caso das culturas temporárias, os estudos multissetoriais realizados demonstram que, entre dezenas de variedades produzidas para abastecer o consumo interno e para comercialização fora do Estado, destaca-se o crescimento da produção de mandioca, de 502.900 para 503.700 toneladas, mesmo com redução de 0,12% na área plantada, a estabilização da produção de milho em 250.000 toneladas, apesar da queda nos preços e das dificuldades climática ocorridas no ano passado, e, finalmente, o aumento no rendimento na cultura da soja, que deve passar de 2.654 quilos por hectare (44,2 sacas/ha) para 2.940 kg/ha (49 sacas/ha).
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