Levantamento feito pela Transparência Brasil revela que a Assembléia Legislativa de Rondônia é o poder legislativo brasileiro que teve o maior aumento orçamentário para 2008 em todo o País (
confira relatório na integra clicando AQUI).
Com 62,5% por cento de seus parlamentares processados criminalmente ou punidos pelo Tribunal de Contas (
segundo lugar no ranking nacional nesse item), a Assembléia de Rondônia terá 56,5% a mais para gastar do que em 2007, contrariando o discurso do presidente, Neodi Carlos de Oliveira (PSDC), de que está havendo economia no Poder Legislativo Estadual rondoniense.
Em 2007, o orçamento da Assembléia Legislativa de Rondônia foi de R$ 105.568.173,00. Em 2008, essa cifra, que já era astronômica para manter 24 deputados estaduais, saltou para R$ R$ 165.262,621,00.
De acordo com a Transparência Brasil, um deputado estadual rondoniense custa, ao contribuinte, o equivalente a R$ 6.885.942,54 (
seis milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil, novecentos e quarenta e dois reais e cinquenta e quatro centavos) ou R$ 113,68 por habitante.
Dados levantados pelo site
www.tudorondonia.com na página eletrônica do Tribunal de Justiça de Rondônia revelam que os campeões de processos criminais são Neodi Carlos de Oliveira (PSDC), presidente da Assembléia; seguido pelos deputados Miguel Sena (PV), Alexandre Brito (PSC), Valter Araújo (PTB), Daniela Amorim (PTB), Kaká Mendonça, Maurão de Carvalho (PP) e José Amauri dos Santos (PMDB). Neodi responde pela acusação de desvio de recursos dos cofres da Assembléia. Miguel Sena, por direcionamento de licitação e superfaturamento de preço da comida dos hospitais; Alexandre Brito, pela morte de pelo menos três pacientes; Kaká Mendonça, pelo desvio de recursos da Assembléia; José Amauri dos Santos, por sua vez, responde por diversos crimes contra a administração pública, fraude em licitação e crimes eleitorais, entre outros.
*
VEJA TAMBÉM:
*
Estudo aponta que 96% das terras da Amazônia Legal ainda não foram regularizados no Incra
*
TSE tem até esta quarta (05) para fixar número de vereadores