*A Associação que representa as famílias sem-terra acampadas na região de Lábrea esteve, hoje, reunida no gabinete com o superintendente de Rondônia, Olavo Nienow, e o superintendente do Acre, Raimundo Cardoso de Freitas, para cobrar medidas na região. O ouvidor agrário nacional, o diretor de programas Raimundo Lima e a superintendente do Amazonas, que tinham presença confirmada, não conseguiram comparecer devido ao cancelamento da aterrissagem de vôos em Porto Velho ontem.
*Mesmo sem a presença da superintendente do Amazonas, responsável pela área em litígio, os sem-terra cobraram destinação para as áreas públicas da região e regularização de terras que estariam griladas por fazendeiros. Segundo eles, a situação demanda rápida resolução ou novas mortes poderão ocorrer.
*De acordo com Olavo Nienow, algumas áreas da localidade possuem titulação regular, entretanto, outras são mesmo da União. Ele também revelou que desde 2004 uma força-tarefa deu apoio logístico à superintendência do Amazonas para que técnicos identificassem a área. Com isso, muitos hectares já foram matriculados em nome da União e outros ainda estão em processo de arrecadação. Portanto, será criado assentamento na área para um número de famílias a ser definido pelo Incra do Amazonas.
*Já o superintendente do Acre explicou aos sem-terra a dificuldade que o Amazonas tem de atender todas as demandas de um território tão grande e sugeriu a criação de uma unidade avançada para a região. Para que ações práticas sejam tomadas, uma nova reunião foi marcada para a próxima 3ª feira com a presença das autoridades que não estiveram presentes hoje. O Incra providenciará um ônibus para que os trabalhadores sem-terra possam vir novamente a Porto Velho.
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