POLÍTICA & MURUPI- LÉO Ladeia

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Foto: Divulgação

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POLÍTICA & MURUPI Frase do Dia “A CPI sempre atrapalha, temos as medidas provisórias entulhando a pauta, temos a CPI das ONGs, não será fácil”. – Artur Virgílio do PSDB sobre a CPI da Tapioca Pauta Política de 01 a 10 01-Os fantasmas do Edézio Martelli: Para se fazer justiça, não basta a sentença. E se ela absolve um cidadão é necessário divulgá-la e tentar, o que é quase impossível, devolver a esta pessoa o “status quo” anterior ao fato que deu origem à demanda. Por falta de provas, o ex-deputado Edézio Martelli foi inocentado da acusação de fazer parte da folha paralela da ALE. A sabedoria popular conta a história de alguém que subiu no alto e despejou um travesseiro de penas. Por mais que se tentasse, não foi possível juntá-las todas novamente. Mas é preciso continuar juntando. 02-Bolsa desmatamento: A ministra Marina Silva reagiu rápido e cortou a possibilidade de quem queria uma anistia pelo desmatamento. Nos bastidores fervem os preparativos da operação a ser deflagrada no próximo dia 21, com um grande contingente que inclui a Polícia Federal e Ibama dentre outros órgãos. Ao contrário de anistiar, o que se busca é identificar e punir os 150 maiores desmatadores da floresta. Ao governo não restam outra opções. Ou atua punindo inclusive os seus aliados ou enfrenta a grita internacional das ONGs, governos e do resto do mundo. 03-Remédio amargo e ilegal: A violência na periferia de Salvador, na Bahia, está sendo combatida com um veneno social de conseqüências piores. Em menos de 24 horas a população revoltada com a violência agiu com a mesma violência linchando três assaltantes. Tudo começou a com as invasões de terras periféricas absorvendo a miséria que fugiu do campo para o sonho da capital. Largados à própria sorte e sem a presença do estado o gueto tomou forma e abriu espaço para a narco-periferia. Qualquer semelhança com Porto Velho, não é mera coincidência. 04-Remédio na hora certa: Volta às aulas, a fila para conseguir a vaga, o buraco no orçamento para o material escolar, a condução para quem não conseguiu vaga perto de casa e o desespero dos que têm pouco para oferecer ao filho. Criança tudo vê, participa do sofrimento dos pais e está plantada a semente da revolta. Do lado “a boca” oferece a “mela” e a oportunidade do tênis de marca. É assim que se recruta o soldado do tráfico e aí, o estado que falhou antes sem política social, começa agir com o aparato policial. Sem a dose certa do remédio, a doença avança e mata. 05-Planejamento – o velho calo: Além dos crimes previsíveis e que podem ser mapeados, Porto Velho enfrenta uma onda de assassinatos que merece uma reflexão. Jovens a maioria – matadores e mortos – indicam que por trás da onda existe um elemento comum. Registros das prisões por porte ou tráfico de drogas apontam na mesma direção, tornando a onda de homicídios algo previsível e logo evitável. É aqui que aparecem dois caminhos. O primeiro é a política social inexistente e o segundo é a política de segurança que depende da primeira. Para fazer é preciso a vontade. 06-Planejamento e vontade: O Ginásio Fidoca tem tudo para ser um elemento de política pública social e de segurança. Tem mas não é. Pelo contrário. Encravado entre uma igreja, uma associação de moradores, um posto de saúde e um colégio, transformou-se por falta de vontade, planejamento e de visão, num espaço dominado pelo crime. O prédio é público e não precisa de reformas. Só limpeza, pintura e utilização. O terreno grande pode acolher oficinas educativas, mas nada será feito. É preciso que o Fidoca atinja o nível ideal para se fazer uma reforma de alto cu$to. $e é que me fiz entender. 07-Entre o querer e o poder: O presidente do Senado, Garibaldi Alves, disse esperar que o Congresso conduza a CPI da Tapioca sem negligenciar a atividade parlamentar, para a qual foi criado. Garibaldi quer que simultaneamente a essas investigações, o Legislativo se dedique, já na próxima semana, a um mutirão para examinar os vetos presidenciais e para simplificar as normas referentes à tramitação de MPs. Pelo que se vê, Garibaldi não quer ficar apenas no discurso de abertura do ano legislativo, mas não esquece que o Senado tem, além dele, 80 cabeças diferentes, juntadas em blocos com interesses diferentes . 08-Cartão corporativo – a CPI acordada: O Planalto fechou um acordo com o PSDB na busca de uma CPI "controlada" dos Cartões Corporativos. A idéia é evitar uma devassa nas contas do presidente Lula e do ex-presidente FHC, o que pode esfriar as investigações. O governo cedeu, admitindo uma comissão mista e o PSDB aceitou a investigação a partir de 1998, englobando cinco anos de FHC. O acordo porém quase não saiu após troca de telefonemas do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, com FHC que se irritou com a ampliação do foco das investigações. Vem pizza por aí. É esperar. 09-Dividindo a carga da CPI: A estratégia do governo Lula para enfrentar o caso dos cartões corporativos baseia-se numa convicção. É uma batalha pela opinião pública, travada pela imprensa. Foi essa percepção que fez o governo abandonar a tática tradicional de lutar contra a criação da CPI sobre o assunto. Em vez disso, empenhou-se em abrir a comissão, mas com a condição de que ela investigue também o governo FHC. É uma forma de dividir com o PSDB o desgaste político do episódio. O assunto foi tratado ontem, na reunião da coordenação política do governo. 10-Oxigênio para o gás: A Bolívia enviará hoje uma missão ao Brasil para discutir diversos assuntos energéticos, dentre os quais uma futura reunião a ser agendada entre os presidentes de ambos os países e da Argentina, para analisar o fornecimento de gás boliviano para esses mercados este ano. A delegação do governo boliviano, liderada pelo vice-presidente Álvaro García Linera, se reunirá nesta quarta-feira com o presidente Lula. E nós aqui esperando uma reunião que nem foi agendada para sair o tal gasoduto que um dia sai. Gasoduto Já!
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