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Órgãos se unem para proteger Parque Nacional dos Campos Amazônicos
Órgãos se unem para proteger Parque Nacional dos Campos Amazônicos
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Foto: Divulgação
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O Parque Nacional dos Campos Amazônicos está ameaçado pelo desmatamento e, para traçar ações de proteção da região, técnicos e analistas de vários órgãos se reuniram esta semana na sede do Centro Técnico e Operacional (CTO) do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), em Porto Velho. Durante três dias, os profissionais discutiram e definiram quais as ações de proteção que serão adotadas.
Segundo o geógrafo Maurício Silva, do Sipam, o parque possui 875 mil hectares, na divida dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, apresentando vegetação de floresta e também de cerrado. "No parque está a maior mancha de cerrado no sul da Amazônia. Neste território há dois animais ameaçados de extinção – o veado campeiro e o cervo do Pantanal. Na parte de floresta existe muita pressão do desmatamento, principalmente nos municípios de Colniza (MT) e Machadinho D’ Oeste (RO)", diz.
A analista ambiental Ana Rafaela Damico, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, fala que o parque é uma unidade de preservação integral, onde só são permitidas pesquisas científicas, atividades de educação ambiental e turismo ecológico. "Não se pode retirar nada do parque, ele deve ser preservado integralmente", enfatiza. Ela relata que já foram desmatados mais de cinco mil hectares da área.
A reunião dos técnicos e analistas serviu também para definir o plano de manejo do parque. "Definimos as diretrizes do plano de manejo, que é um trabalho detalhado de pesquisa e estará concluído em julho do ano que vem. Também estabelecemos as ações de proteção ao parque e as atividades de mobilização com as comunidades que vivem no entorno do parque. É preciso sensibilizar todos na proteção a este local", afirmou.
Essa primeira reunião de planejamento estratégico do Parque Nacional dos Campos Amazônicos foi realizada entre os dias 28 e 30 e contou com a presença de técnicos e analistas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ibama de Rondônia e Amazonas, Instituto Chico Mendes de Rondônia e Brasília, Funai e do programa Arpa, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
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