Agevisa fiscaliza prédio do Instituto Médico Legal de Rondônia atendendo determinação do MP - Confira fotos

Agevisa fiscaliza prédio do Instituto Médico Legal de Rondônia atendendo determinação do MP - Confira fotos

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Foto: Divulgação

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Na manhã desta quinta-feira (31) a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (AGEVISA) compareceu no Instituto Médico Legal para analisar as condições de higiene no local. A determinação foi da promotora de saúde do Ministério Público Estado (MP/RO), Emília Oiye, após denúncia do comissário da polícia civil, Pedro Marcelo, protocolada no dia 22/01. No total, 10 fiscais da Agência e dois servidores do Ministério Público (MP)acompanharam a inspeção, onde verificaram que a atual situação do IML é precária e sem a menor condição de prestar o serviço de forma eficiente a qual é encarregado. Foram encontradas pela fiscalização uma série de falhas na estrutura do prédio, como rachaduras nas paredes, acúmulo de lixo, mato alto, alagações sem qualquer tipo de escoamento e um delito grave, a exposição de dois corpos em estado de putrefação que se encontravam fora da sala de necropsia ou armazenado em geladeira, como deveria ser o procedimento correto. O técnico em necropsia, José Zetolis, disse à reportagem que há 18 anos trabalha no Instituto e desde que chegou, a situação sempre foi de precariedade. O administrador do IML, Fábio Amazonas, não quis dar entrevista e falou que não se pronunciaria a respeito da fiscalização que ocorria, pois, segundo ele, quem deve falar é o secretário de Saúde. O coordenador da fiscalização da AGEVISA que estava em ação no local, Clemente Cantanhêde, depois de analisar o local falou à reportagem. Ele esclareceu que a situação no Instituto é precária e conforme a análise dos fatos ali encontrados as reparações são antigas e para isso requer uma estratégia bem elaborada para sua melhoria. Clemente enfatizou: “O braço avançado da polícia civil está com graves problemas, ele está muito doente”. Segundo ele após a vistoria em todo o local será elaborado um relatório circunstanciado para que as autoridades hierárquicas tomem conhecimento, tais como Ministério Público – através da Promotoria de Saúde – e o diretor-geral da AGEVISA, Gilberto Mioto.
SEM CONDIÇÕES E LUVAS EMPRESTADAS
Francisco Xavier Parente, médico legista há 30 anos, trabalha há 28 anos no IML de Rondônia e clama por melhorias. Indignado o médico mostrou sua sala para a reportagem do Rondoniaovivo.com e as condições atuais que ele considera deploráveis. “Como um médico trabalha nestas condições?”, questionou Parente. Na janela de sua sala havia muito mato e o local se encontra em um ambiente climatizado. Francisco Parente comentou sobre os riscos de contrair alguma doença pela falta das mínimas condições de segurança higiênica. De acordo o legista até luva para ter o contato direto com os pacientes – que se dirigem àquele local em caso de lesão corporal ou violento atentado ao pudor - não possui, para suprir essa emergência é obrigado a pedir emprestado dos colegas do Hospital de Base.
MUDANÇAS
A reportagem do Rondoniaovivo.com em contato com o secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SESDEC), César Pizzano, foi informada de que a reforma dos imóveis que atendem os serviços da Segurança Pública, que comporta além do IML, as delegacias e Central de Polícia, já foi autorizado pelo governador Ivo Cassol em acordo com o projeto de reforma do Departamento de Obras e Serviços Públicos (DEOSP). Em relação ao prédio do Instituto Médico Legal, Pizzano disse que nesse fim de semana deve ocorrer a mudança para um outro imóvel, enquanto a antiga edificação será demolida e reconstruída. Questionado se os serviços imprescindíveis que o Instituto realiza serão interrompidos nesse processo de mudança, o adjunto informou que não, que o procedimento de mudança ocorrerá de forma cuidadosa e gradual para que o operativo do IML não seja afetado nesse interim. SAIBA MAIS: Agente da polícia civil denuncia no Ministério Público instalações do IML, Central de Polícia e Departamento de Transportes DEOSP garante que projetos de reforma da Central de Polícia e IML foram aprovados pelo Tribunal de Contas
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