Sinais de rompimento da barragem iniciaram no sábado, informam engenheiros - confira fotos inéditas

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Foto: Divulgação

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Os auditores, técnicos, advogados, engenheiros e diretores do consórcio responsável pela construção da usina no rio Apartadinho, Central Elétrica Belém (Cebel), chegaram nesta quinta-feira (10), logo pela manhã em Vilhena. Na manhã de hoje (11), eles estiveram nos órgãos de fiscalização ambiental e na promotoria pública, prestando informações sobre o ocorrido para as autoridades. Engenheiros da Cebel, informaram ontem, que os sinais de rompimento da barragem da usina iniciaram no sábado (05). Cerca de 60 metros da barragem principal se rompeu na tarde de quarta-feira (09) por volta das 13h45, esvaziando a água represada em um lago de 10 km de comprimento por um km de largura. Por volta das 17 horas o lago já havia se esvaziado e milhares de metros cúbicos de água desceram o rio provocando desastres ambientais e prejuízos materiais. Sócios e diretores do consórcio formado pela EIT, Schahin e Cebel, estiveram na tarde de quinta-feira, na usina avaliando as conseqüências do acidente. Engenheiros que trabalham no local disseram que perceberam a infiltração de água no sábado, mas a pequena vazão foi contida. Na quarta a barragem se rompeu levando terras, concreto, ferragens e o vertedouro, por onde a água é filtrada. Auditores e engenheiros do consórcio permanecem em Vilhena para levantar os motivos que ocasionaram o acidente e por onde a vazão teria provocado a queda da barragem. Parte dela ainda corre o risco de cair do lado interno da área da usina. O consórcio não dará informações para a imprensa até que as averiguações sejam concluídas. Duas caminhonetes e um trator foram levados pelas águas. Dois geradores na casa de máquinas ficaram danificados. O impacto ambiental também está sendo avaliado. Várias árvores foras arrancadas e arrastadas do leito do rio Apertadinho, onde a usina está sendo construída. O governador esteve na quinta-feira no local e na quarta-feira esteve lá o secretário de Meio Ambiente, Augustinho Pastore. Não há registros de vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de 15 km abaixo do local do acidente a água perdeu a força. João Nogueira e Guilherme Medeiros Dias, dois sócios do empreendimento, disseram que vão entrar em contato com órgãos ambientais e com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), cujos técnicos se encontram na região. O grupo se reúne nesta sexta-feira em Vilhena para decidir as primeiras medidas a serem tomadas. A previsão é de que até o final do ano a obra esteja concluída. A usina entraria em operação em março. Calcula-se um prejuízo de pelo menos R$ 50 milhões. Pelo menos esse é o valor que alguns especialistas que estiveram avaliando o acidente imaginam que será gasto para que a obra seja concluída a partir do ponto em que se encontra. SEDAM O secretário da Sedam Augustinho Pastore, que estava em Vilhena quando a tragédia ambiental aconteceu, determinou que uma equipe de técnicos de Porto Velho, comandada pelo geólogo José Trajano dos Santos, gerente do Núcleo de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, se deslocasse imediatamente para Vilhena. Trajano se juntou aos demais técnicos da Sedam de Pimenta Bueno e Vilhena para investigar e apurar os danos causados ao meio ambiente com o rompimento da barragem. ** Fonte: rondoniaovivo.com; com informações e fotos de Vitor Paniágua, direto de Vilhena Veja também: MP de Vilhena reitera pedido na Justiça para interdição de Apertadinho População de Pimenta Bueno não corre mais riscos de alagação, afirma Defesa Civil
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