Uma equipe comandada pelo delegado Cleilton Ribeira, titular da Delegacia Geral de Brasiléia, esteve na manhã de ontem (10), no cemitério de Cobija para a exumação do cadáver do brasileiro natural de Tarauacá, Francisco Rui Morais de Souza, sepultado no local.
*Segundo a família do mesmo, existem fortes suspeitas de assassinato e não de morte por acidente, como foi anunciado pela polícia boliviana.
Segundo Francisca Moraes, irmã da vítima, para ela, seu irmão estava sendo vítima de trabalho escravo e que teria sido morto porque desejava sair.
*Ele trabalhava em uma fábrica de cortinas e que teria ido a óbito quando cavava um poço. Para a família, esta afirmativa não é verdadeira, porque ele sofria de fobia e não entraria em um buraco.
* “Meu irmão foi assassinado porque não desejava mais ficar como escravo. Nem sabemos a data que ele foi morto, porque no último contato que nos fez foi no dia 28 de julho do ano passado, quando disse que estava seguindo para São Paulo. *Depois, surgiu a notícia que ele estava morto e sepultado na Bolívia, como ingente. Depois dos exames, é que teremos certeza de que se trata de homicídio”, disse Francisca Morais, que reside em Rio Branco, mas que também é natural de Tarauacá.