A prefeitura municipal de Ouro Preto do Oeste, foi invadida na manhã de quarta-feira (21), de forma pacífica por cerca de 400 pessoas entre adultos e adolescentes. A manifestação foi organizada pela Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Transporte Escolar – Coopertraro, como forma de chamar a atenção para a problemática do transporte escolar que atinge os alunos que residem na zona rural do município e estudam nas escolas localizadas na zona urbana.
Organizados, os pais e alunos chegaram ao Palácio dos Pioneiros sede do Poder executivo Municipal, no intuito de ter uma reunião com o prefeito Braz Resende. Um princípio de tumulto foi iniciado tendo o prefeito solicitado à presença da Polícia Militar para conter os ânimos de alguns manifestantes que estavam bastante exaltados.
A PM sugeriu que fosse formada uma comissão para se reunir com o prefeito, mas a imprensa não pode registrar a negociação por decisão de alguns assessores do prefeito que alegaram que a imprensa naquele momento só seria prejudicial para se chegar a um consenso fato, este que não ocorreu depois de mais de três horas de reunião.
Como a reunião com o prefeito não teve avanço os manifestantes foram até ao Ministério Público Estadual – MPE onde protocolaram uma denúncia relatando toda problemática do transporte escolar que se encontra paralisado deixando no prejuízo os alunos da zona rural que corre sério risco de perder o ano letivo caso o prefeito não se sensibilize e dentro da legalidade encontre uma solução para o fato.
De acordo com o presidente da Coopertraro, Flávio da Silva Gomes, a manifestação aconteceu em razão da Lei nº. 1.268/07 aprovada no dia 07 de agosto passado e sancionada pelo prefeito Braz Resende (PMDB). Segundo Flávio, os vereadores aprovaram a Lei, alegando que o Tribunal de Contas do Estado não aceita repasse para as APPs e que todo o transporte escolar deve ser executado por uma única empresa, para facilitar a prestação de contas.
Segundo Gomes a empresa vencedora do certame Saumar Locadora de Veículos LTDA com sede na Rua George Reski nº. 4271, bairro Jardim das Mangueiras na cidade de Porto Velho, ganhou a licitação de forma fraudulenta realizada no último dia 12 de novembro. Consta da denúncia feita por Gomes no Ministério Público, que a empresa foi aberta no último dia 17 de setembro e não tem garagem e nem os 33 (trinta e três) ônibus exigidos no edital de licitação do certame.
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