*Os acidentes com motocicletas representam 25,6% dos acidentes e 10,5% dos óbitos, gerando um grande custo hospitalar para o Estado de Rondônia. Os dados foram apresentados ontem pelo Técnico do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis – DANT’S da Sesau, Joaquim Lucas Júnior, durante palestra sobre o “Custo Social dos Acidentes de Trânsito em Rondônia” no II Fórum Institucional Rondoniense de Educação de Trânsito, realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito – Detran/RO, encerrado nesta terça-feira (22), no auditório do Bingool Eventos, em Porto Velho.
*Durante sua palestra, Joaquim Lucas Júnior apresentou dados e informações, do primeiro semestre de 2005, lembrando que além dos custos hospitalares, os acidentes em sua grande maioria ocorrem na faixa etária da população mais produtiva, gerando um grande custo social.
*“Os homens são responsáveis por 74% dos acidentes no Estado, onde a faixa etária de 20 a 29 anos é responsável por 24,18% dos gastos hospitalares e faixa etária de 20 a 39 anos, registra 45,7% dos óbitos”, informou Joaquim Júnior.
*Ainda na manhã de ontem, o Sociólogo Eduardo Biavatti, de São Paulo, ministrou a palestra “Acidentes de Trânsito e Liberdade Responsável”, abordando o comportamento e os danos causados ao corpo humano durante uma colisão ocorrida em acidentes de trânsito.
*Presente ao segundo dia do evento, a Diretora Geral do Detran, Jaqueline Cassol de Souza destacou que no Brasil a cada 24 horas cem pessoas morrem em acidentes de trânsito e outras mil ficam feridas.
*“Infelizmente em nosso Estado essa realidade não é diferente. Só no ano passado, 358 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito, aí incluídas interior, capital e rodovia federal; e só de janeiro a outubro deste ano 240 filhos, irmãos, amigos e pais de famílias”, informou a diretora, ao ressaltar que hoje, os Governo de Rondônia e o Detran vem fazendo a parte que lhe cabe como autoridades públicas. “Mas isto ainda é muito pouco, e por isso precisamos da ajuda de toda a população, pois se cada um de nós fizer a sua parte, com certeza teremos um trânsito bem melhor e mais humano”.