Saiu mais uma pesquisa na corrida pela prefeitura de Porto Velho. Dessa vez, os pré-candidatos Roberto Sobrinho (41,17%) e o deputado federal Lindomar Garçom (40,48%) parecem, tecnicamente, empatados. É o que diz o Instituto Marka Prévia, cuja sondagem foi publicada no jornal eletrônico o Observador.
O ex-prefeito Carlinhos Camurça aparece em terceiro lugar (8,76%), seguido do deputado estadual Alexandre Brito (2,93%) e do jovem e atuante vereador David Menezes Erse (2,59%).
A divulgação provocou cenas de pânico e core-corre entre assessores dos prefeituráveis. Os que se julgam beneficiados, é claro, validaram a credibilidade do Instituto. Protestaram contra os números, contudo, os que consideram depreciativa a posição que lhes foi atribuída.
Logo, uns e outros mudarão de posição, acompanhando as alterações que os números apresentarem. Os que discordavam do Instituto passarão a elogiá-lo, os que pareciam levar vantagens colocarão em dúvida a competência e a seriedade da instituição.
Evidentemente, à medida que se estabelecer a polarização entre Sobrinho e Garçom, os eleitores, certamente, passarão a dedicar mais atenção à campanha, quando o tom dos discursos ganhará mais agressividade e afirmação.
Por isso, é preciso está sintonizado com os discursos dos candidatos, principalmente daqueles que, travestidos de fada madrinha, propõem aos portovelhenses o reino encantado da fantasia. Depois, vem a decepção.
O povo precisa mostrar, nas urnas, que está com a paciência saturada de políticos vendilhões, mascarados de ecologistas, que só agem em causa própria.
A população (especialmente os segmentos mais desvalidos) que corre atrás dos que lhe acenam com promessas mirabolantes e frases de efeito, destituídas de conteúdo, só percebe o engodo muito tarde, quando já não tem forças para recuar.
Em vez de aplausos fáceis, o povo precisa sepultar, com o seu voto, livre e consciente, os bufões da politicalha e os acordos espúrios, que tipificam o modelo político atual – com as devidas exceções.
É preciso pensar no município de Porto Velho, lembrar que ele é eterno e que precisamos entregá-lo em perfeitas condições àqueles que nos sucederem.
É necessário, principalmente, evitar que o desespero se aposse das massas, porque um povo enlouquecido nas ruas é como uma besta-fera solta em campo aberto.
Aproxima-se a hora de o eleitor portovelhense mostrar que está preparado para dizer um não aos políticos caricatos e ecologistas pés de barro, mandando-os às favas, tomando o comando do seu próprio destino.