A Prefeitura de Porto Velho, através das Secretarias de Saúde (Semusa), Serviço Público (Semusp), Fazenda (Semfaz) e Meio Ambiente (Sema), realiza a drenagem de córrego e retirada de entulhos de quintais, como parte de uma operação para o combate a proliferação de ratos na área compreendida entre as ruas Jaci-Paraná, Raimundo Cantuária, Buenos Aires e Nicarágua. A intenção é prevenir a leptospirose, doença provocada pela urina e fezes do roedor, que, segundo afirmou a diretora em exercício da Vigilância Sanitária do Município, Yete Baleiro, tem multiplicado no local.
*Para matar os ratos, que chegavam a entrar nas casas durante o dia, a Prefeitura forneceu veneno aos moradores. Além da drenagem do córrego, está sendo feita também limpeza das margens. A equipe solicitou também que os moradores retirem os entulhos dos quintais e coloquem nas calçadas para ser dado o destino final. Para a diretora substituta, o fato de a população jogar todo tipo de entulho no córrego, inclusive restos de alimentos, contribui ainda mais para aumentar a população de roedores naquela área .
*Outra medida que será adotada, segundo ela, é a retirada das barracas de alguns feirantes que permanecem no local durante toda a semana, quando o permitido é funcionar apenas no sábado, dia oficial da feira. Ela explicou que estes comerciantes também contribuem para aumentar o número de ratos, ao jogarem restos de frutas no córrego ou no chão. Outro ponto destacado por ela é que as frutas ficam expostas aos roedores. “Antes que aconteça o pior, estamos adotando as medidas necessárias”, destacou.
*A retirada das barracas deve ocorrer nesta quinta e sexta-feira. Os moradores estão recebendo também orientação sobre educação e saúde para não jogarem lixo no canal. Para a técnica, caso não fossem tomadas as providências, a situação naquela área se tornaria insustentável nesta época de chuva, quando a água do córrego sobe e leva os roedores para dentro das casas. “Sem a toca, a tendência dos ratos é procurar abrigo nas residências, expondo os moradores à doença”, disse.