Governador recebe ministro dos Direitos Humanos e anuncia ações

Da Redação

30 de Outubro de 2007 às 14:58

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Governador recebe ministro dos Direitos Humanos e anuncia ações

Foto: Divulgação

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Durante reunião com o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, na manhã desta terça-feira, em seu gabinete no Palácio Presidente Vargas, o governador Ivo Cassol anunciou medidas que foram ou que estão sendo implantadas no sistema prisional e na segurança pública em Rondônia e reforçou que o Estado tem trabalhado para minimizar os problemas, mas cobrou apoio do Governo Federal para superar as inúmeras dificuldades. “Não apenas em Rondônia, mas no país inteiro a questão da superlotação e a violência nos presídios é um grave problema. Rondônia enfrenta um processo na Comissão Interamaericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em virtude das mortes ocorridas no presídio Urso Branco ,e estamos implementando ações que possam mudar essa realidade e mostrando a nossa disposição em trabalhar para atender as recomendações da OEA”, explicou Cassol. Além de Paulo Vannuchi, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o presidente do Incra, Holf Hackbart, o ouvidor especial da Secretaria de Direitos Humanos, Firmino Fechio, os deputados federais Eduardo Valverde e Anselmo de Jesus, integram a comissão que se reuniria na tarde desta terça, em Ji-Paraná, em audiência pública, com cerca de 250 trabalhadores rurais vítimas do massacre de Corumbiara. O chefe da Casa Civil, Joarez Jardim, o secretário de Segurança, Evilásio Sena, o procurador geral do Estado, Ronaldo Furtado e o deputado estadual Valter Araújo, também participaram do encontro. O governador aceitou de pronto a proposta do secretário executivo do Ministério da Justiça, para a implantação de um presídio modelo para abrigar os jovens entre 18 e 29 anos, envolvidos em pequenos delitos ou que tenham cometido apenas uma infração. “Se o Ministério garante a construção, a área e o apoio necessário o Estado assume”, garantiu. Através do Pronasci – espécie de PAC da Segurança – a União estuda construir presídios com escolas profissionalizantes e outras ações que possam ressocializar e garantir que esse jovem não enverede no caminho da criminalidade. Cassol determinou que o chefe da Casa Civil estabeleça um canal de diálogo com as 11 pessoas que foram vítimas do massacre que estão buscando receber indenização do Estado. “Foi aprovada uma lei estipulando dois salários mínimos ao mês para cada família, e o Estado tem uma proposta para reduzir para um salário ao mês”, disse Jardim. *VEJA TAMBÉM: * Crescimento econômico de Rondônia é destaque * Governo cumpre acordo com aprovação de lei que garante venda de peixe

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